Covid -19

Casados há 56 anos, arapiraquenses têm reencontro emocionante após se recuperarem da Covid-19 no HEA

Em clima de muita emoção, o casal se reencontrou na presença da equipe de profissionais de saúde do HE do Agreste e familiares

Por Assessoria/HEA 22/04/2021 16h04 - Atualizado em 22/04/2021 16h04
Casados há 56 anos, arapiraquenses têm reencontro emocionante após se recuperarem da Covid-19 no HEA
Águida Firmino da Silva ficou internada por cinco dias, enquanto o marido, José Agostinho da Silva, esteve no HEA por nove dias - Foto: Assessoria/HEA

Residentes em Arapiraca e casados há 56 anos, José Agostinho da Silva, 74 anos, e Águida Firmino da Silva, 72 anos, já superaram muitos obstáculos na vida. Porém, uma das maiores dificuldades do casal ocorreu nesse período da pandemia da Covid19. Ambos foram infectados pelo novo coronavírus e tiveram de ser internados no Hospital de Emergência do Agreste (HEA).

José Agostinho da Silva ficou internado por nove dias, enquanto a esposa, Águida Firmino da Silva, passou cinco dias em tratamento intensivo no maior hospital público do interior de Alagoas.

Apesar do momento difícil enfrentado pelo casal, devido ao grave problema de saúde, nesta quinta-feira (22), José Agostinho da Silva e Águida Firmino da Silva receberam alta médica e aconteceu o tão esperado reencontro, após nove dias separados por conta da Covid-19.

Em clima de muita emoção, o casal se reencontrou na presença da equipe de profissionais de saúde do HE do Agreste e familiares. A filha do casal, Nilza Agostinho da Silva, falou em nome da família e agradeceu o acolhimento que seus pais receberam no hospital.

“Não tenho palavras para agradecer. [A alta dos meus pais foi] um momento tão esperado. Foi muita aflição que todos nós passamos, por esses dias, desde que eles se internaram. Estou muito feliz e muito grata. Não tenho palavras para agradecer a Deus, por essa benção que está dando em nossas mãos, que é receber os dois hoje de alta”, afirmou.

Nilza Agostinho relatou emocionada os momentos de angústia e esperança vivenciados por toda família do casal. “Só Deus sabe o que cada pessoa passa quando contrai esse vírus. Ver a família, principalmente os pais, que são os maiores bens que a gente tem na vida, ficar longe de nós, é muito difícil. Por mais que a gente saiba que o hospital passava as informações, a preocupação é muito grande. Hoje estou aqui com meu coração jubilando em receber eles bem e, graças a Deus, vão para casa ficar com a gente. É uma grande vitória e não tenho palavras para agradecer por tudo”, completou.