Acidentes

[Caso Roberto Dias ] Família usa retroescavadeira e descobre ossos e roupas onde crânio foi encontrado

Roberta Dias foi sequestrada e assassinada em abril de 2012

Por 7Segundos com 7Segundos com sites 21/04/2021 12h12 - Atualizado em 22/04/2021 08h08
[Caso Roberto Dias ] Família usa retroescavadeira e descobre ossos e roupas onde crânio foi encontrado
Roberta Dias foi sequestrada e assassinada em abril de 2012 - Foto: Reprodução/ Redes Sociais

A família de Roberta Dias encontrou na manhã desta quarta-feira (21) ossadas e roupas em um terreno no Pontal do Peba, no Litoral Sul de Alagoas. Este é o messo local onde no último domingo (18) foi encontrado um crânio humano. As ossadas e as roupas podem ser de Roberta Dias sequestrada e assassinada em abril de 2012. Na época do crime, Roberta Dias tinha 18 anos e estava grávida de três meses.

A mãe de Roberta Dias, Mônica Reis, informou que após a descoberta do crânio foi até o Instituto Médico Legal (IML0 em Arapiraca, questionar sobre o resto da ossada. Ainda segundo Mônica Reis, o IML informou que o achado de restou mortais não era atribuição do órgão.

A família da vítima, que há nove anos sofre com a morte
e desaparecimento da filha, não teve dúvidas e conseguiu uma retroescavadeira para remover a terra onde o crânio foi encontrado.

No local, foi encontrado mais ossos e roupas da vítima. Dentre essas roupas que estavam enterradas, Mônica Reis reconheceu um sutiã que Roberta Dias usou no dia do desaparecimento.

" Esse sutiã era meu e naquele dia eu emprestei a minha filha. Agora não tenho dúvidas que essas ossada é da minha filha", afirmou `Mônica Reis.

A mãe de Roberta Dias afirmou que o IML já tinha confirmado que o crânio pertencia a uma pessoa do sexo feminino. Ela afirma que a filha foi morta pelo simples fato de estar grávida. Um crime brutal e covarde.

Uma equipe da Polícia Civil (PC), coordenada pelo delegado de Piaçabuçu, Rubem Natário, acompanhou as escavações.

Entenda o caso 

Roberta Dias foi raptada das imediações da Praça de Santa Luzia, em Penedo, no dia 11 de abril de 2012, e nunca teve seu corpo encontrado. Anos depois, um áudio, que, inclusive, foi periciado pela Polícia Federal (PF), vazou nas redes sociais mostrando um diálogo entre dois jovens, em que um deles confessa que matou a jovem enforcada, com o fio de uma extensão de som automotivo e que enterrou o corpo em um trecho situado entre o Pontal do Peba e Feliz Deserto, com a ajuda do pai da criança que ela esperava.

O processo segue em tramitação na 4ª Vara Criminal de Penedo, e tanto o réu-confesso de ter praticado o crime, quanto a então sogra da vítima, que, também, foi denunciada pelo Ministério Público (MP), seguem em liberdade. Ambos respondem por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima), ocultação de cadáver e aborto provocado por terceiro.