Covid -19

Sindilojas quer que fechamento das lojas às segundas seja reconsiderado em Arapiraca

Empresários irão pedir que Luciano Barbosa intervenha junto ao governo do Estado

Por 7Segundos 22/03/2021 18h06 - Atualizado em 22/03/2021 18h06
Sindilojas quer que fechamento das lojas às segundas seja reconsiderado em Arapiraca
Wilton Malta, presidente do Sindilojas Arapiraca - Foto: Jânio Barbosa / 7Segundos

O prejuízo provocado por manter as portas fechadas no melhor dia de vendas na semana fez com que os empresários de Arapiraca solicitassem uma reunião com o prefeito Luciano Barbosa (MDB) a respeito do decreto que proíbe a abertura das lojas do Centro às segundas-feiras, mas mantém a feira livre e bancos em funcionamento.

O Sindicato do Comércio Varejista (Sindilojas) de Arapiraca terá reunião com o prefeito na tarde desta segunda-feira para pedir ao gestor, que é ex-vice governador, para interceder junto ao governador Renan Filho (MDB) para que o fechamento do comércio às segundas-feiras em Arapiraca seja revisto.

“Arapiraca tem uma dinâmica diferente, o comércio tem seu melhor dia de movimento na segunda-feira, que é o dia da feira livre. Já está sendo muito difícil para a gente desde o início da pandemia e agora tiram de nós o melhor dia de vendas”, declarou o presidente do Sindilojas, Wilton Malta.

Esta segunda-feira, 22 de março, é a primeira em que os estabelecimentos não-essenciais do comércio devem manter as portas fechadas. A decisão, válida para todos os municípios alagoanos, foi determinada por decreto do governo estadual no Plano de Distanciamento Social Controlado. O decreto estabelece que as lojas do centro do município devem funcionar apenas de terça a sexta, das 9h às 17h.

Malta afirma que, mesmo às segundas-feiras, o movimento no comércio não-essencial é intenso a ponto de provocar aglomerações, justificativa apresentada pelo governo estadual para determinar o fechamento do comércio às segundas.

“A gente concorda com o fechamento do comércio aos sábados e domingos, e também estamos cientes da necessidade de cobrar dos nossos funcionários e dos clientes o uso de máscara e da aplicação das demais medidas sanitárias. Apenas uns poucos pensam diferente e não cumprem essas exigências. A maioria cumpre não só por respeito às pessoas como também é uma maneira de proteger o próprio negócio, porque se tivermos novamente um período de comércio fechado, muitos irão falir”, declarou.