Justiça

Felipe Neto é apoiado por políticos após intimação por criticar Bolsonaro

Deputados defenderam que o youtuber está sendo vítima de perseguição

Por Uol Notícias 16/03/2021 06h06 - Atualizado em 16/03/2021 09h09
Felipe Neto é apoiado por políticos após intimação por criticar Bolsonaro
Felipe Neto é apoiado por políticos após intimação por criticar Bolsonaro - Foto: Reprodução

Uma série de políticos saíram em defesa do youtuber Felipe Neto após ele ter sido intimado para prestar esclarecimentos por chamar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de "genocida".

O ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT), a deputada estadual Luciana Genro (PSOL-RS) e o deputado federal Alexandre Molon (PSB-RJ) lideraram as manifestações em apoio a Felipe Neto no Twitter.

Luciana Genro afirmou que Bolsonaro é genocida e responderá por crime contra a humanidade no Tribunal Penal Internacional.

"Não pode chamar o genocida de genocida. Repassem que o genocida não quer ser chamado de genocida", ironizou o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), que concorreu ao cargo de governador de São Paulo nas eleições de 2014.

O deputado federal Chico D'Angelo (PDT-RJ) defendeu que o youtuber está sendo vítima de perseguição.

"Todo dia milhares de brasileiros chamam o genocida de genocida, porque você seria perseguido por isso? A propósito, Bolsonaro, você é um genocida", declarou.

A deputada federal Jandira Feghali (PC do B-RJ) demonstrou sua solidariedade a Felipe Neto e afirmou que "esse governo precisa ser derrubado".

Jilmar Tatto (PT), que foi candidato à Prefeitura de São Paulo nas eleições de 2020, disse que Bolsonaro e sua família deveriam se preocupar em explicar o caso das rachadinhas.

"Bolsonaro quer impor a censura, calar as vozes contrárias a seu governo catastrófico e, sim, genocida, pois sabota as medidas sanitárias e foi negligente na compra de vacinas", declarou o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP).

A deputada federal Sâmia Bonfim (PSOL-SP) considerou a intimação uma medida autoritária. "Conte conosco para tomar medidas contra a censura", escreveu.