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Golpistas vendem entradas falsas para a final da Copa Libertadores por R$ 3 mil

Desde a manhã de quinta-feira a Conmebol começou a distribuir no Rio de Janeiro as credenciais para o jogo

Por 7Segundos com Notícias ao Minuto 29/01/2021 18h06
Golpistas vendem entradas falsas para a final da Copa Libertadores por R$ 3 mil
Golpistas vendem entradas falsas para a final da Copa Libertadores por R$ 3 mil - Foto: Reprodução / redes sociais CONMEBOL

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) recebeu a informação de que páginas e pessoas físicas têm vendido ingressos falsos para a final da Libertadores por até R$ 3 mil, em grupos no Facebook. As entradas, para o jogo que acontece neste sábado (30), no Maracanã, estavam registradas em nome de terceiros.

Em contato com o jornal Estadão, a entidade afirmou que está apurando o caso e pretende emitir um comunicado para reforçar que a venda de credenciais é irregular. Por causa da pandemia do novo coronavírus, a final do torneio será disputada com os portões fechados e com presença de até 5 mil pessoas.

Esse público é formado por dirigentes, convidados, patrocinadores, delegados da Conmebol e membros das comissões técnicas. Todos só vão entrar no Maracanã com a apresentação de uma credencial e de um teste negativo para a covid-19.

Desde a manhã de quinta-feira a Conmebol começou a distribuir no Rio de Janeiro as credenciais para o jogo. Algumas das pessoas que garantiram o documento tiraram foto dele e publicaram nas redes sociais. Os golpistas pegaram essas imagens e as transformaram em um anúncio de venda. A reportagem encontrou a oferta em vários grupos do Facebook pelo valor de R$ 3 mil.

O jornal Estadão tentou entrar em contato com o telefone apresentado no anúncio da venda, mas não teve retorno. A reportagem apurou que a imagem utilizada na falsa oferta é de um convidado de um dos clubes finalistas que fez justamente a postagem da credencial em suas redes sociais. A comercialização de ingressos para a decisão da Libertadores está proibida por um decreto publicado dias atrás pelo governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro.