Política

Traipu decreta estado de calamidade financeira por 90 dias, por dívidas deixadas pela gestão anterior

A prefeitura municipal terá que cortar despesas para que os serviços essenciais sejam mantidos

Por Assessoria 23/01/2021 10h10 - Atualizado em 23/01/2021 17h05
Traipu decreta estado de calamidade financeira por 90 dias, por dívidas deixadas pela gestão anterior
Atual prefeito de Traipu, Lucas Santos - Foto: Reprodução Redes Sociais

A equipe do prefeito Lucas Santos (MDB), dedicou os primeiros dias de sua gestão na realização de um balanço financeiro nas contas públicas do município devido não ter sido atendido o pedido de TRANSIÇÃO, e como resultado acabou por descobrir até agora mais de R$ 2 milhões de reais em dívidas deixadas pela gestão anterior, valores que podem aumentar mais ainda, durante o andamento da auditoria que está sendo realizada pelos setores jurídico e financeiro do município.

De acordo com o que foi apurado até agora pela equipe de Lucas Santos, o antigo gestor deixou de pagar salários a vários funcionários públicos, consignados, contas de luz e de água para mais de 1 milhão, além de não fazer os repasses obrigatórios ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), à Receita Federal referente a um parcelamento de débito previdenciário, entre outros.

O gigantesco calote, jogou o município numa situação financeira bastante difícil, submetendo a prefeitura ao bloqueio de repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), na ordem de quase R$ 1 milhão, só no último dia 10 de janeiro.

Com as medidas adotadas através do Decreto 08/2021 de 11 de janeiro do corrente ano, a prefeitura municipal de Traipu, obrigatoriamente terá que cortar despesas para que o equilíbrio financeiro e os serviços básicos indispensáveis à população nas áreas da saúde, educação, assistência social e outros, sejam mantidos de forma a não prejudicar à população, além de autorizar parcelamento de dívidas deixadas pelo antigo gestor.

Dessa forma, a atual gestão trabalha para impedir que novos bloqueios financeiros sejam engendrados, tornando o município apto novamente, ao recebimento de recursos federais e estaduais.