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Banhista encontra garrafa pet asiática na praia do Miaí, Litoral Sul de Alagoas

De acordo com a inteligência artificial do Google Tradutor, que permite a tradução a partir de imagens, linguagem do rótulo é chinês (mandarim)

Por 7 Segundos 21/12/2020 14h02 - Atualizado em 21/12/2020 17h05
Banhista encontra garrafa pet asiática na praia do Miaí, Litoral Sul de Alagoas
De acordo com a inteligência artificial do Google Tradutor, que permite a tradução a partir de imagens, linguagem do rótulo é chinês (mandarim) - Foto: Cortesia ao Portal 7 Segundos

Um caso inusitado foi registrado nesta segunda-feira (21), na praia do Miaí, localizada em Coruripe, Litoral Sul de Alagoas.

Durante um passeio, o advogado Erycledson Lima encontrou uma garrafa pet com o rótulo escrito em alguma língua asiática. O objeto estava na areia da praia e, segundo o banhista, deve ter sido trazido pelo mar.

De acordo com a inteligência artificial do Google Tradutor, que permite a tradução a partir de imagens, linguagem do rótulo é chinês (mandarim), e que a origem seria o sul de Taiwan, país localizado ao leste da China.

Estima-se que uma garrafa de água demore de 450 a 500 anos para se decompor. Sendo assim, um objeto como esse jogado do outro lado do mundo pode boiar durante anos pelo mar, até ser encontrado, ainda intacto, no litoral brasileiro.

Mesmo assim, não se pode afirmar que a garrafa foi jogada do país asiático, já que muitos mercados do sudeste brasileiro são conhecidos por importar produtos do outro lado do mundo.

Poluição

O Brasil é um dos países que mais despeja derivados de plástico no mar. Estima-se que cerca de 890 toneladas poluam diariamente o mar brasileiro. Em apenas 24 horas, bilhões de itens de plástico escorrem pelos esgotos e acessam os rios, até invadirem o litoral. São embalagens abandonadas em lixões, sacos plásticos carregados pelas chuvas, materiais "esquecidos" nas praia, etc.

Boa parte dos objetos abandonados são ingeridos por animais marinhos, que acabam morrendo contaminados, como as tartarugas, por exemplo.

Os dados foram divulgados pela organização Oceana, que realizou um estudo inédito feito por cientistas e estudiosos. Por um ano e meio, os pesquisadores reuniram estudos técnicos e dados oficiais do governo para avaliar o impacto que o plástico tem causado no mar brasileiro.