Política

Olavo sugere renúncia de Bolsonaro e elogia lealdade de Lula

Olavo de Carvalho têm cobrado há meses uma postura mais efetiva do presidente da República em sua defesa e na defesa de seus pares

Por Congresso em Foco 26/11/2020 11h11
Olavo sugere renúncia de Bolsonaro e elogia lealdade de Lula
Olavo de Carvalho - Foto: Reprodução

O polemista Olavo de Carvalho voltou a sugerir a renúncia do presidente Jair Bolsonaro, nesta quarta-feira (25). O descontentamento do ideólogo bolsonarista, que orienta parte do eleitorado e mesmo do gabinete ministerial do presidente da República, está no fato de que o presidente não teria se esforçado novamente em defender suas bases.

"Se você não é capaz nem de defender a liberdade dos seus mais fiéis amigos, renuncie e vá para casa antes de perder o prestígio que em outras épocas soube merecer", escreveu Olavo em seu Facebook, em uma mensagem endereçada ao presidente.

Mais cedo, o comentarista criticou as investidas em infraestrutura de Bolsonaro – que tem inaugurado obras até de pequeno porte nos últimos meses, em cerimônias longe de Brasília. "Obras públicas até Hitler e Stalin faziam, e ninguém fez tantas quanto eles", comparou. "Gabar-se de obras públicas enquanto se deixa a liberdade ser esmagada é a atitude MAIS PORCA que um governante pode tomar", escreveu, com sua tradicional linguagem.

Olavo de Carvalho têm cobrado há meses uma postura mais efetiva do presidente da República em sua defesa e na defesa de seus pares. Em setembro, quando o movimento Sleeping Giants Brasil protagonizava a derrubada de contas de Olavo de Carvalho em plataformas de pagamento digital, o polemista atacou o chefe de estado. "Até quando veremos brasileiros sendo perseguidos e punidos por defender um governo que não os defende?", dizia uma das mensagens à época.

Mais cedo, o Twitter anunciou a suspensão da conta principal do site "Terça Livre", ligada ao blogueiro Allan dos Santos, investigado no Inquérito das fake news no Supremo Tribunal Federal (STF). Allan, que foi impedido de se manifestar em redes sociais por ordem do ministro Alexandre de Moraes, continua operando o site e se manifestando em perfis paralelos em redes sociais, sem alterar seu conteúdo de ameaças às instituições.