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Fãs começam a se despedir de Maradona; confusão ocorre na formação da fila

Por CNN 26/11/2020 07h07
Fãs começam a se despedir de Maradona; confusão ocorre na formação da fila
Confusão no velório de Diego Maradona - Foto: Reprodução CNN

O velório de Diego Armando Maradona começou com confusão na Praça de Maio, em frente à Casa Rosada, sede do governo argentino, no centro de Buenos Aires. A multidão se desentendeu na formação da fila, derrubando grades, e policiais precisaram restabelecer a ordem.

Muitos estavam sem máscaras para proteção contra o novo coronavírus e a polícia não conseguiu evitar aglomerações em alguns pontos da Praça de Maio.

Após a intervenção da polícia, os fãs começaram a se despedir do jogador. Maradona morreu nesta quarta-feira (25) por insuficiência cardíaca aguda.

Autoridades locais estimam que cerca de 1 milhão de fãs do jogador devem ir até o local. O velório ocorre em meio a uma quarentena oficial decretada pelo governo argentino, que garante o uso de transporte público apenas para trabalhadores essenciais.

Maior jogador argentino da história, Maradona venceu a Copa de 1986, com a seleção argentina, quando protagonizou lances históricos como o gol da "mão de Deus", contra a Inglaterra.

A luta contra a dependência química, durante maior parte da vida, também marcou a história de Maradona.

Nos clubes, o ídolo fez história no Boca Juniors e no Napoli – onde foi campeão italiano e da Uefa.

No Brasil, a rivalidade com Pelé, que renderia intermináveis discussões sobre quem seria o melhor jogador, tornou-se tema de muitas conversas sobre futebol.

Maradona, no entanto, sempre dizia que sua primeira inspiração no esporte era justamente um outro brasileiro: Roberto Rivellino, ídolo do Corinthians e do Fluminense.

Desde que parou de jogar, Maradona enfrentou problemas cardíacos, de peso e a luta contra o vício. Chegou a ser internado em Cuba para se desintoxicar, depois de quase ter morrido por overdose.

Atualmente, Diego era treinador do Gimnasia La Plata, da Série A argentina, depois de ter treinado equipes no México e em países árabes, além da seleção argentina na Copa de 2010.