Política

Vereador de Campo Grande nega acusações e afirma ser vítima de complô

Anderson de Vera Cruz afirma que irá entrar com representação contra esposo de candidata que lhe atribuiu crime

Por 7Segundos com Assessoria 10/11/2020 12h12 - Atualizado em 10/11/2020 14h02
Vereador de Campo Grande nega acusações e afirma ser vítima de complô
Vereador Anderson Vera Cruz - Foto: Reprodução

O vereador de Campo Grande Anderson de Vera Cruz afirma estar sendo vítima de um complô político com o objetivo de denegrir a imagem dele e de sua família no município agrestino. O político que o Boletim de Ocorrência registrado por Gabriel Tommaso Leão, que atribui ao parlamentar e a três irmãos deles o crime de ameaça mediante uso de arma de fogo não condiz com a realidade dos fatos.

A denúncia tem como centro um fato ocorrido na tarde de sexta-feira, quando na versão de Gabriel Tommaso, o parlamentar acompanhado por três irmãos e armado com uma pistola teria invadido uma residência, feito ameaças e subtraído um pendrive que continham vinhetas e críticas ao prefeito Arnaldo Higino, que estavam sendo veiculadas em um paredão de som. Essa foi a versão registrada no BO. 

Anderson de Vera Cruz, no entanto, afirma que Gabriel sequer estava no local, não estava armado e que apenas pediu ao proprietário do veículo, que se chama Márcio, para mudar a música que estava sendo veiculada no paredão de som, porque a vinheta fazia acusações ao vereador, alegando que ele teria cometido crime eleitoral. 

O parlamentar entrou em contato com o 7Segundos, que no último sábado publicou matéria com as informações contidas no BO registrado pela Polícia Civil, para passar sua versão dos fatos e informar que está entrando com uma representação judicial contra Gabriel Tommaso Leão.

Confira a nota do vereador, na íntegra abaixo:

Em resposta à matéria publicada neste site na último sábado ( 7 ), intitulada “Vereador é acusado de sacar arma e intimidar adversários políticos em Campo Grande”, o vereador Anderson Vera Cruz afirma que foi vítima de uma armação com o objetivo de denegrir sua imagem e a força política de sua família no município.

De acordo com o vereador, na última sexta ele estava em companhia de outros três irmãos, quando foi informado que havia um paredão ligado no centro da cidade tocando músicas ofensivas ao seu nome e ao nome do atual prefeito. Num dos trechos da música, Anderson Ferreira da Vera Cruz é acusado de ter sido comprado pelo prefeito nessas eleições.

Ao receber a informação, o vereador foi até o local, acompanhado dos irmãos, onde gravou um áudio do som ambiente para comprovação pessoal e pediu para que o proprietário do paredão, um rapaz identificado como Márcio, mudasse a música e, em seguida, se retirou do local.

No dia seguinte, Anderson da Vera Cruz tomou conhecimento que o esposo de uma candidata a vereadora, chamado Gabriel Leão, esteve na delegacia e formalizou boletins de ocorrência denunciando Anderson e seus irmãos por ameaça e intimidação com arma de fogo.

“O que é mais estranho é o fato do Gabriel ter formalizado um boletim policial sem, sequer, estar presente no local. Além de não ter sido testemunha de nada, ele colocou no boletim que chegamos armados, de forma truculenta e, inclusive, invadindo a residência dele e ameaçando sua família”, afirmou o vereador, que completou:

“Coincidentemente o Gabriel é esposo de uma candidata a vereadora adversária nossa e isso só demonstra o nível que está a oposição política em Campo Grande. Não admito que pessoas que entraram um dia desses na política queiram manchar a tradição da família Vera Cruz nessa cidade. Meu pai foi prefeito daqui, foi secretário de Estado, diretor da Assembleia Legislativa, presidente do Ideral e hoje estou aqui como vereador dando continuidade ao trabalho iniciado por ele. Não tolero, em hipótese alguma, ser difamado e acusado por um cidadão como esse”, lamentou Anderson da Vera Cruz.

O vereador afirmou ainda que ele e os irmãos estarão entrando com uma representação judicial conjunta em favor do denunciante. “Queremos justiça! Política é lugar para pessoas sérias e deve ser discutida com seriedade e responsabilidade e não com atos baixos na tentativa de denegrir a imagem alheia”, finalizou o vereador.