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Governo abre novo prazo para cidadão contestar auxílio de R$ 300 negado

Para contestar, basta acessar o site da Dataprev

Por Diário do Nordeste 30/10/2020 11h11 - Atualizado em 30/10/2020 11h11
Governo abre novo prazo para cidadão contestar auxílio de R$ 300 negado
Agência da Caixa Econômica Federal - Foto:  Giovanna Romano/VEJA

O Ministério da Cidadania vai abrir, neste sábado (31), um novo prazo de contestação do auxílio emergencial extensão de R$ 300 negado. O pedido deverá ser feito no site da Dataprev (clique aqui) até 9 de novembro.

A ação é voltada para os cidadãos que receberam o auxílio emergencial de R$ 600, mas que foram considerados inelegíveis e, portanto, não receberam nenhuma parcela da extensão de R$ 300 do benefício residual.

No último sábado (24), o governo abriu a contestação para cidadãos que receberam ao menos uma parcela de R$ 300 e que, após a revisão do sistema de banco de dados, tiveram o benefício cancelado. Nesse caso, o prazo se encerra já nesta segunda-feira (2/11).

Em ambas as situações, para realizar o pedido de contestação do auxílio extensão negado não é necessário se dirigir a nenhuma agência da Caixa Econômica Federal, lotérica ou posto de atendimento do Cadastro Único.

Para contestar, basta acessar o site da Dataprev. Será preciso informar CPF, nome completo, nome da mãe e data de nascimento. A plataforma vai mostrar o motivo da negativa, além da opção para fazer a contestação.

A medida não vale, contudo, para beneficiários do Bolsa Família que tiveram o auxílio emergencial residual negado. Os critérios de contestação para esse grupo serão divulgados em breve pelo Ministério da Cidadania.

Isso porque a pessoa poderá conferir se vai receber as novas cotas de R$ 300 somente após o recebimento da quinta parcela de R$ 600 — até o momento, cerca de 8,1 milhões de pessoas só receberam até a quarta parcela.

Essa dúvida paira na mente de quem recebeu a primeira parcela do auxílio emergencial após junho. Por outro lado, cerca de 51,4 milhões de pessoas já ganharam a última cota de R$ 600.

A situação se agrava uma vez que o governo informou que cerca de 5,7 milhões de pessoas que recebem, ou receberam, o auxílio emergencial de R$ 600 foram bloqueadas e não vão ganhar o benefício residual de R$ 300.