Durante uma operação realizada no último fim de semana, a Polícia Rodoviária Federal (PRF)  prendeu três pessoas, em trechos da BRs 104, 226 e 101. Destas, duas prisões foram feitas em dois municípios do sertão alagoano, e uma em Rio Largo, na região metropolitana de Maceió.

 A primeira ocorrência aconteceu por volta das 17h do sábado (24), no trecho da BR-226, no município de Canapi. A equipe de policiais da Polícia Rodoviária Federal se deparou com um veículo andando em zigue-zague na rodovia. 

Foi dada a ordem de parada ao motorista e realizado o teste de alcoolemia, que constatou o resultado de 1,17mg/l, muito acima dos 0,05 mg/l que é a tolerância do equipamento. O condutor foi preso e encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Delmiro Gouveia.

No domingo (25), por volta das 11h40, na BR-101, no município de Campo Alegre, os policiais avistaram uma motocicleta Honda/Cg 125 Titan KS, de cor vermelha, onde o condutor tentava cruzar a rodovia com uma gaiola e um alçapão para capturar aves, escondidos embaixo de uma camisa.

Dada a ordem de parada, o motociclista afirmou que a ave que carregava na gaiola era um pássaro popularmente conhecido como Papa-Capim.

Ao ser questionado sobre a origem do animal, o condutor alegou não possuir nenhum documento. A ave silvestre não apresentava sinais de maus tratos, mas já estava em cativeiro há algum tempo. Quando perguntado sobre seus documentos e os do veículo, o homem informou que estavam em sua casa.

Os policiais apreenderam a motocicleta e seguiram até a residência do motociclista. Lá eles encontraram outra ave silvestre, dessa vez um Canário, também sem documentos que comprovassem a origem.

Os dois pássaros foram apreendidos pela PRF, e o condutor foi enquadrado no crime de transportar e manter animal silvestre em cativeiro.

Em Rio Largo

No sábado (24), por volta das 16h40, os agentes realizavam uma fiscalização em frente a Unidade Operacional de Rio Largo, na BR-104, quando um veículo BMW de placa 320I -3B11, e cor preta, foi parado. O condutor e o passageiro apresentaram suas documentações e, após consultas no sistema, os policiais encontraram um mandado de prisão em desfavor do motorista. Ele afirmou não saber sobre a acusação de crime de estelionato em seu nome e alegou ser advogado.

O carro pertencia ao homem que ocupava o lugar de passageiro e estava com a documentação regularizada.

O motorista foi conduzido à Central de Flagrantes para a realização dos procedimentos cabíveis.