Agreste

Usuários do transporte complementar voltam a reclamar da superlotação

O que falam os representantes dos transportadores e da ARSAL sobre o assunto

Por 7 segundos 29/09/2020 19h07
Usuários do transporte complementar voltam a reclamar da superlotação
Novas reclamações sobre lotação nas vans - Foto: Ewerton Silva / 7Segundos

Em Arapiraca, no Agreste de Alagoas, os usuários do transporte complementar encaminharam mensagens ao Portal 7segundos, reclamando da superlotação nos veículos. Com as medidas restritivas adotadas pelo Governo em virtude da Pandemia, há um rodízio e, em geral, apenas 50% dos veículos circulam nas linhas intermunicipais. Sobre o assunto, o presidente do Sindicato dos Transportadores Complementares de Passageiros de Alagoas, Maércio Ferreira, informou que tem orientado aos transportadores para que evitem superlotação.

“Não apenas pela questão da Covid 19, mas também pela própria segurança no trânsito”, afirmou Maércio. Lembrou ainda que, no caso de flagrante, o veículo é multado pela ARSAL- Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas. Informou também que, em algumas linhas onde existe uma maior demanda de passageiros, as Vans já estão circulando com 100%.

Maciel Palmeira, presidente da Associação dos Motoristas Autônomos de Arapiraca - Palmeira dos Índios, também demonstrou preocupação com essa situação. “Essa questão da superlotação é complicado,” resumiu. A linha Arapiraca- Palmeira dos Índios,. Por exemplo, tem uma boa demanda de passageiros, mas segue com o rodizio de 50%.

O presidente da Coopervan, Marcondes Prudente, foi categórico ao defender o fim do Rodízio e que as linhas voltem a funcionar com 100% dos veículos disponíveis. “É preciso seguir os critérios sanitários em razão da pandemia. Defendo que a ARSAL libere todos os veículos, que circulariam somente com sua capacidade de passageiros sentados e evitaríamos esses problemas”, enfatizou.

ARSAL


O Portal 7segundos entrou em contato com o Diretor-Presidente da ARSAL, Ronaldo Medeiros. Segundo ele, no momento, nas linhas onde houver uma demanda maior de passageiros pode haver um retorno de 100% dos veículos.

“Desde que comunique a ARSAL, exista demanda e eles decidam sim. Nós faremos estudo de demanda. Algo que em três dias concluímos”, informou.