Arapiraca

“Foi um golaço”, diz Adriano Targino sobre 68 anos do ASA

Adriano fez parte da comissão de inspeção formada por pessoas com deficiência (PCD), que vistoriaram as condições de acessibilidade no estádio Coaracy da Mata Fonseca

Por 7 segundos 26/09/2020 11h11
“Foi um golaço”, diz Adriano Targino sobre 68 anos do ASA
Adriano Targino parabenizou o ASA por seus 68 anos - Foto: Assessoria

Dois acontecimentos importantes movimentaram a semana em Arapiraca: a celebração dos 68 anos da Agremiação Sportiva Arapiraquense (ASA) e a modernização do estádio Coaracy da Mata Fonseca. Para Adriano Targino, fã e torcedor do clube desde criança, está sendo duplamente especial. Em junho desse ano, Adriano fez parte de uma comissão de inspeção formada por pessoas com deficiência (PCD), que vistoriaram as condições de acessibilidade de algumas obras de relevância na cidade, entre elas, o Fumeirão.

Sobre o aniversário do alvinegro, ele ressaltou: “Celebrar o que é positivo nos enche o coração de alegria. E quando a comemoração é em dose dupla fica ainda melhor. O ASA tem fãs e torcedores de todas as idades, de todos os gêneros e em múltiplas condições físicas. Soprar as velinhas com inclusão fez toda a diferença. Afinal, o futebol é para todos”, comentou Targino.

Quanto a modernização do estádio e o trabalho da comissão, Targino comentou: “Na ocasião, observamos, medimos, testamos e conferimos a planta, até concluirmos a necessidade de algumas modificações urgentes. Levamos as informações ao poder público e, finalmente, o projeto foi readequado e está sendo entregue a população. É um direito assegurado. E, com isso, conseguimos multiplicar as oportunidades para que PCD’s possam ir ao estádio com segurança e conforto, e torcer para o nosso ASA gigante”, comemorou.

Adriano Targino, que luta pela causa da pessoa com deficiência em Arapiraca há mais de 20 anos, acredita que o direito é garantia para todo cidadão. E que, uma cidade adaptada e com condições de acessibilidade, confere ao munícipe o direito de ir e vir.

“Qualquer indivíduo com dificuldades de mobilidade, crianças, adultos ou pessoas de mais idade, com ou sem deficiência, sabem o quanto é importante andar nas ruas sem o medo de tropeçar ou correr riscos maiores. Ver minha cidade comprometida com essa causa me deixa muito feliz”, concluiu.