Arapiraca

Após acordo coletivo com atacadistas, Sindicato busca acerto com varejistas em Arapiraca

De acordo com José Carlos Cerqueira Cavalcante, o objetivo é garantir o emprego e também o poder de compra do trabalhador

Por 7 segundos 29/08/2020 11h11 - Atualizado em 29/08/2020 12h12
Após  acordo coletivo com atacadistas, Sindicato busca acerto com varejistas em Arapiraca
Presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Arapiraca, José Carlos Cerqueira Cavalcante - Foto: Assessoria

O presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Arapiraca, José Carlos Cerqueira Cavalcante, fez uma avaliação do retorno às atividades comerciais, atendendo aos requisitos do decreto publicado pelo Governo do Estado. “Estamos voltando às atividades, com o objetivo de superar todas as dificuldades resultantes da pandemia do Covid 19, para conseguir manter os empregos e que as empresas possam chamar mais gente para trabalhar,” afirmou. Quanto ao acordo coletivo, já foi firmado com as empresas distribuidoras e atacadistas, enquanto seguem as negociações com o setor varejista.

“Nós conseguimos, depois de várias reuniões, fechar a convenção coletiva das distribuidoras e atacadistas. Quanto ao comércio varejista estamos tendo alguns impasses, mas espero que não seja necessária a intervenção da justiça, fechando brevemente a negociação,” explicou José Carlos. Acordos e as convenções coletivas são realizados entre o sindicato de empregados e uma ou mais empresas, referente às condições de trabalho para ambas as partes envolvidas na relação de trabalho.

Diante do cenário criado pela pandemia, é preciso muita habilidade nas negociações entre trabalhadores e a classe patronal, até em razão das circunstâncias atuais. “Os atacadistas, mesmo nesse período, conseguiram trabalhar mais que o comércio varejista. Mediante essa situação, estamos flexibilizando várias clausulas para fecharmos a convenção,” revelou o presidente do Sindicato.

Ainda de acordo com José Carlos Cerqueira Cavalcante, uma situação que está ficando bastante clara neste momento, é a preocupação em manter a vaga de trabalho. Mas o trabalho também é feito no sentindo de garantir algumas melhorias, “porque a gente precisa ter também uma renda para sobreviver. Se a gente tira o poder de compra do trabalhador, não vai resolver muita coisa. Houve um aumento nos preços de mercado, se não houver também um pequeno reajuste salarial, o trabalhador não consegue comprar”, avaliou.