Geral

Entregas de cartas estão suspensas e encomendas estão sendo entregues por agendamento em Arapiraca

O agendamento para recebimento é feito para correspondências que possuam código de rastreamento

Por 7Segundos 26/08/2020 13h01 - Atualizado em 26/08/2020 13h01
Entregas de cartas estão suspensas e encomendas estão sendo entregues por agendamento em Arapiraca
Greve dos Correios em Arapiraca - Foto: Jânio Barbosa / 7Segundos

Com a greve dos Correios, deflagrada na terça-feira (18), em todo o Brasil, a população de Arapiraca, cidade localizada na Região Metropolitana do Agreste de Alagoas, estão sem receber cartas e com dificuldades para receber encomendas.

De acordo com as informações apuradas pela reportagem do 7Segundos, a entrega de cartas está suspensa por falta de efetivo. Já as encomendas, que tenham código de rastreamento, podem ser retiradas mediante agendamento através do telefone 82 3522-1171.

Com a redução do efetivo, o CDD Arapiraca está trabalhando com três pessoas, o gerente de operações, o supervisor e mais um funcionário.

A greve é por tempo indeterminado, e os funcionários reivindicam, entre outras coisas, a falta de contratação, e que seja cumprido o acordo trabalhista. De acordo com sindicato dos trabalhadores dos Correios, a empresa entrou com um Dissídio Coletivo no TST, e nos próximos dias deve haver uma reunião de conciliação e, caso não haja acordo, acontecerá o julgamento.

“Infelizmente a greve é um transtorno pra todos, principalmente para a população. Mas a população já sofre o ano todo com o descaso dos Correios, não por culpa dos funcionários, mas por culpa da gestão que não contrata funcionário desde 2013. O último concurso público dos Correios foi em 2011”, disse o sindicato.

Ainda segundo o sindicato, a greve não é por aumento de salários. “Nós não estamos reivindicando aumento de salário. Estamos reivindicando apenas que os correios mantenha o acordo decidido no ano passado no TST. Em 2019 o TST decidiu que o nosso acordo trabalhista deve valer até 2021.O governo Bolsonaro e o presidente dos Correios (militar do exército aposentado) não se conformaram e entraram com uma liminar no STF, desrespeitando uma decisão da instância superior trabalhista(TST). Assim, desde o último dia 01/08 os Correios excluiu 70 de 79 cláusulas desse acordo trabalhista”, finalizou o sindicato.