Saúde

Hospital de Arapiraca reduz tempo médio de permanência de pacientes de Covid-19 para menos de cinco dias

Apesar de taxa de ocupação de 80%, tempo médio de internação caiu de 6,3 para 3,8 dias

Por 7Segundos com Assessoria 22/07/2020 12h12 - Atualizado em 22/07/2020 16h04
Hospital de Arapiraca reduz tempo médio de permanência de pacientes de Covid-19 para menos de cinco dias
Maioria dos pacientes internados com Covid-19 recebem alta antes de completar cinco dias de internação - Foto: Assessoria

De maio, quando implantou os primeiros leitos para atender pacientes com Covid-19 para o início de julho, o Hospital Regional de Arapiraca conseguiu reduzir o tempo médio de internação dos pacientes com a doença de 6,3 dias para 3,8 dias. Segundo dados da unidade de saúde, a quantidade de pacientes que passam mais de cinco dias internados reduziu consideravelmente nos dois meses de implantação do tratamento de pacientes infectados pelo coronavírus.

Apesar disso, o hospital continua com uma média de 80% de ocupação dos leitos para esses pacientes. 

Ainda de acordo com o levantamento feito até 20 de julho, durante os 65 dias do serviço o Hospital Regional registrou 234 internações, sendo que 124 pessoas receberam alta e apenas cinco pessoas precisaram ser transferidas para outros locais.

Os dados também revelaram uma queda em relação aos números de mortos se comparado os meses julho (até o dia 20) e junho. São 20 este mês, enquanto no período anterior foram 44. Ao todo a instituição notificou 91 óbitos.

O provedor do Hospital Regional, Magela Pirauá, contou que a diminuição no número de falecimentos e a na quantidade de dias internados mostra a importância do tratamento precoce por parte da equipe de saúde do hospital.

números relevantes. Estamos numa guerra contra um inimigo invisível e imprevisível. Por isso cada alta, cada paciente que deixa o hospital para ficar com sua família é uma alegria imensa pra todos nós”, colocou.

O diretor médico Ulisses Pereira também parabenizou os profissionais que trabalham no setor. “Sabemos que não é fácil. Apesar de uma serie de equipamentos de proteção e segurança, existe o medo de pegar o vírus. Mas esses guerreiros passam por cima disso e lutam diariamente para salvar vidas”, falou.