Justiça

Juizado de Santana do Ipanema utiliza painéis solares para geração de energia

Engenharia do Tribunal pretende levar sistema para outras unidades judiciárias nos projetos de prédios sustentáveis; economia deve chegar a 70%

Por TJAL 13/07/2020 16h04
Juizado de Santana do Ipanema utiliza painéis solares para geração de energia
Juizado de Santana será a primeira unidade judiciária do estado a ter energia solar - Foto: Itawi Albuquerque

O sistema de geração de energia fotovoltaica do Juizado de Santana do Ipanema já está em funcionamento. Com a ativação das placas, realizada no mês passado, o projeto lança eletricidade na rede da concessionária, gerando créditos que serão abatidos das contas. A expectativa é que haja redução de até 70% nas faturas da unidade e no Fórum da Comarca.

A montagem dos painéis foi realizada em fevereiro pelo Departamento Central de Engenharia e Arquitetura (DCEA) do Tribunal de Justiça de Alagoas. Entretanto, o sistema aguardava liberação da Equatorial Energia com a instalação do medidor bidirecional. 

Durante a montagem, o engenheiro Rodrigo Evaristo, do DCEA, explicou que as placas podem gerar eletricidade para mais de um local. ''A gente vê quanto consumiu e o saldo é abatido da conta do prédio ou de outras unidades com o mesmo CNPJ. A economia deve ficar em torno de R$ 2.000,00 todo mês'', afirmou o especialista .A expectativa é que sistema proporcione 25 anos de energia limpa ao Judiciário alagoano

Os componentes do sistema de geração de energia fotovoltaica incluem 126 módulos solares (placas), um inversor, um medidor bidirecional e o software de gerenciamento de energia. O contrato para aquisição do sistema foi fechado com a empresa Nexsolar Soluções em Energia Solar Ltda., de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, pelo valor de R$ 181.900,00.

O objetivo do Tribunal de Justiça é reduzir o comprometimento do orçamento de custeio com o insumo energia elétrica. A Corte busca ainda atender à resolução 201/2015, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e às medidas de redução de gasto e consumo consciente adotadas no âmbito do Judiciário estadual.

Trata-se de um projeto-piloto que deverá ser levado para outras unidades judiciárias de Alagoas nos projetos de prédios sustentáveis. O programa é gerido e fiscalizado pelos servidores Rodrigo Evaristo e Ronaldo Brandão, do DCEA, e Fábio Zuazo e Valber Gregory, da Diretoria Adjunta de Administração (Darad) do Tribunal.