Agreste

Para não incomodar moradores da zona rural, mineradora concentra explosão de terra em um único dia 

Projeto Serrote concentra atividades de desmonte nas sextas-feiras

Por Assessoria 10/07/2020 11h11
Para não incomodar moradores da zona rural, mineradora concentra explosão de terra em um único dia 
Para não incomodar moradores da zona rural, mineradora concentra explosão de terra em um único dia - Foto: Assessoria

Em atenção aos que residem nas 14 comunidades localizadas em Arapiraca e Craíbas próximas ao Projeto Serrote e, para minimizar o incômodo causado pelo empreendimento, a Mineração Vale Verde (MVV) decidiu concentrar a realização dos desmontes controlados necessários à implantação do Projeto às sextas-feiras, ao meio-dia (12h), podendo haver alterações de acordo com o clima ou casos excepcionais.

Os desmontes tiveram início após a movimentação de um milhão de toneladas de material no pre-stripping – a retirada das primeiras camadas de material antes que seja feita a lavra do minério.

“Entendemos que, embora o Projeto traga benefícios como geração de empregos e renda para a região, eventuais incômodos como ruídos e vibrações irão existir e, estando dentro do limite legal, teremos que conviver com eles e nos esforçar para minimizá-los”, explica Jóter Siqueira, gerente de Mina da MVV. “Se tivermos que alterar uma data que já tenha sido agendada, vamos avisar aos moradores com carro de som”, acrescenta Jóter.

O gerente de Mina da empresa lembra que o processo segue os mais rigorosos padrões de segurança estabelecidos pela legislação brasileira e internacional.

“Além de utilizar tecnologia eletrônica e uma emulsão bombeada como agente detonante – minimizando o impacto do processo –, toda a operação é acompanhada por uma equipe multidisciplinar e monitorada por três sismógrafos, equipamentos de alta precisão que capturam e registram as menores variações de ruídos e vibrações que ocorram no ambiente antes e após o processo, que dura no máximo cinco segundos”, explica o representante da MVV.

O último desmonte controlado, realizado pela empresa Enaex Britanite no sábado (4), foi o terceiro do Projeto Serrote. Nos dois primeiros, ocorridos nos dias 20 e 26 de junho, os sismógrafos já não haviam indicado quaisquer vibrações e ruídos acima dos limites estabelecidos na legislação.

Além de todas as medidas de segurança estabelecidas – como o cerco e isolamento da área respeitando um raio mínimo de 500 metros –, no segundo desmonte (26), para dar ainda mais segurança aos moradores, a Mineração Vale Verde (MVV) enviou uma equipe à casa de uma moradora na comunidade do Pixilinga para um monitoramento no local. “Passaremos a adotar essa iniciativa daqui por diante, tamanha foi a repercussão positiva dela”, pontua Jóter.

Semanalmente, pessoas que residem nas comunidades próximas ao Projeto e representantes da MVV se reúnem para debater temas relevantes. Em fevereiro deste ano, nas rodadas do Diálogo Social, a abordagem do tema "Desmontes e vibrações: o que são e quais os impactos?" obteve 97% de aprovação pelos moradores.

Mesmo com o coronavírus (COVID-19), vídeo-chamadas têm sido realizadas para que as conversas continuem acontecendo.

SOBRE A APPIAN

Desde 2018, 100% do capital da MVV pertence a um fundo de investimentos administrado pela Appian Capital Advisory LLP focado em mineração. O fundo também possui um ativo no Brasil no município de Itagibá (BA), denominado Atlantic Nickel, com foco na produção de concentrado de níquel sulfetado e capacidade nominal de 120 mil toneladas/ano, que voltou a operar em janeiro de 2020. Sediada em Londres, a Appian possui ainda escritórios em países como África do Sul e Canadá.