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Dono de tradicional carrinho de confeito, na Avenida Rio Branco, não resiste e morre após atentado

José Alvino, mais conhecido como "Capitão" sofreu um atentado no último domingo(31)

Por 7Segundos 02/06/2020 09h09
Dono de tradicional carrinho de confeito, na Avenida Rio Branco, não resiste e morre após atentado
Avenida Rio Branco - Foto: Reprodução

O proproprietário de um tradicional carrinho de confeito localizado em frente a padaria Rio Branco, em Arapiraca, não resistiu à gravidade dos ferimentos e faleceu nesta segunda (01). A vítima e o filho dele tinham sofrido um atentado no ultimo domingo (31).

José Alvino da Sillva, 68 anos, mais conhecido como "Capitão", e o filho dele, José Albênio, 43 anos, sofreram um atentado e foram alvejados em uma localidade conhecida como “Trevo do Cuscuz” entre os município de Tanque D’arca e Taquarana, no Agreste alagoano.

“Capitão” foi internado na área vermelha do Hospital de Emergência do Agreste (HEA), e o estado de saúde era grave. Já o filho dele, sofreu disparos de arma de fogo de raspão na cabeça, sem correr risco de morte. Ele recebeu os atendimentos médicos e recebeu alta no domingo (22) à noite.

Já o pai, depois de passar por um cirurgia e ficar intenado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), “Capitão” não resisitiu e morreu após sofrer uma parada cardíaca na noite desta segunda-feira (01).

José Alvino da Silva era uma figura que icônica na cidade de Arapiraca. Há várias décadas ele vendia doces em um trecho da Rua Avenida Rio Branco, e nem mesmo a revitalização do centro da cidade foi capaz de remover o pequeno comerciante do local.

O carinhoso apelido de “Capitão” surgiu ao longo dos anos, a partir do cumprimento do vendedor de doces para com seus clientes, sempre de forma respeitosa e educada

Ele dizia : “ Bom dia, capitão!

E o cliente respondia: “Bom dia, velho capitão !” .

O vendedor de doces chamava a atenção pela elegância no vestuário. Sempre com camisas de mangas compridas e calça social, "Capitão” atendia a todos com muita discrição, educação e empatia.

O ponto do carrinho de confeito era parada obrigatória de várias amigos s que durante muitos anos parava para fumar um cigarro e discutir vários temas como política, economia, futebol, dentre outros assuntos do cotidiano de Arapiraca e de Alagoas, do Brasil e do mundo.

Nas redes sociais, centenas de pessoas lamentaram a morte desse personagem que fazia parte do cotidiano histórico de Arapiraca.

A motivação e a autoria do crime são desconhecidas e serão investigadas pela Polícia Civil.