Arapiraca

Audiências no MPT discutem denúncias de redução salarial na Casa de Saúde de Arapiraca

Casa de Saúde e Maternidade Nossa Senhora de Fátima nega redução; Sindicato diz ter provas e nova audiência acontece em abril

Por 7Segundos 12/03/2020 17h05
Audiências no MPT discutem denúncias de redução salarial na Casa de Saúde de Arapiraca
Casa de Saúde e Maternidade Nossa Senhora de Fátima - Foto: Reprodução/Internet

De acordo com o Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Alagoas (Sineal), acontecerá no dia 17 de abril uma nova audiência para discutir a denúncia de redução salarial indevida, que estaria sendo praticada pela Casa de Saúde e Maternidade Nossa Senhora de Fátima, em Arapiraca, no agreste do estado.
 

A nova data foi marcada em uma audiência que aconteceu no último dia 04, no Ministério Público do Trabalho de Arapiraca (MPT). A audiência contou com as presenças da assessora jurídica, Cintia Lopes e da diretora do Sineal, Cinthia Carvalho. A audiência teve o propósito de estabelecer um acordo com relação ao pagamento da diferença salarial, após redução que ocorre desde agosto de 2019.

De acordo com Cintia Lopes, a diretora da Casa de Saúde negou as acusações. O sindicato informou que possuía todas as provas da denúncia. Após o promotor afirmar que iria entrar com uma ação civil pública contra a maternidade, uma nova audiência foi então marcada para o dia 17 de abril.

Segundo o promotor, a instituição precisa pagar imediatamente o valor correto às enfermeiras, bem como o retroativo de agosto de 2019 até o presente momento. Ainda conforme nota publicada no site do Sineal, o promotor ressaltou que elas não podem sofrer retaliações e solicitou a garantia de emprego das trabalhadoras.

A denúncia

Ainda em outubro do ano passado, quando surgiu a denúncia de redução salarial na ordem de 40%, o portal 7segundos entrou em contato com a direção da Unidade. Naquela oportunidade, através de Nota, já houve a negativa da redução.

A direção da Casa de Saúde Nossa Senhora de Fátima informou ao Portal 7 Segundos que a nova gestão estava fazendo adequações, tanto relacionadas aos atuais profissionais, quanto aos contratados, tudo dentro da legalidade.

Essas adequações teriam como intuito atender as normas exigidas pelo Município e Estado. “Desconhecemos essa informação de redução salarial,” informou a direção da unidade de saúde.