Política

Em Brasília, Fabiana Pessoa participa de evento em homenagem à conquista do voto feminino

O evento teve a participação de parlamentares republicanas

Por Assessoria 06/03/2020 18h06
Em Brasília, Fabiana Pessoa participa de evento em homenagem à conquista do voto feminino
Em Brasília, Fabiana Pessoa participa de evento em homenagem à conquista do voto feminino - Foto: Assessoria

A presidente do diretório estadual do Republicanos Alagoas e vice-prefeita de Arapiraca, Fabiana Pessoa, participou, nesta quinta-feira (05) na Câmara dos Deputados em Brasília, de uma sessão solene onde foram comemorados os 88 anos da conquista do voto feminino no Brasil.

O evento teve a participação de parlamentares republicanas, vereadoras, representantes de segmentos femininos do partido, lideranças, entre outras. A sessão solene foi mediada pela secretária nacional do Mulheres Republicanas, a deputada federal carioca, Rosangela Gomes.

Na oportunidade, Fabiana Pessoa destacou a importância da inserção da mulher na política brasileira. “Conquistamos o nosso espaço na política e através dele continuaremos trabalhando para garantir a elaboração e manutenção de políticas públicas que amparem, defenda e garantam os direitos das mulheres”, frisou a presidente estadual do Republicanos.


UMA CONQUISTA HISTÓRICA

Em 24 de fevereiro de 1932, ou seja, há 88 anos, o voto feminino passou a ser assegurado pela legislação brasileira. A vitória foi conquistada após 50 anos de luta dos movimentos feministas, que já reivindicavam o direito no final do século 19, antes mesmo da proclamação da República. 

Um ano depois, na eleição para a Assembleia Nacional Constituinte, a mulher brasileira pôde, pela primeira vez, exercer o direito de votar e ser votada no Brasil.  Naquele ano, a médica paulista Carlota Pereira de Queirós foi a primeira mulher a ser eleita deputada federal da América Latina. Ela também foi a única mulher eleita para compor a Assembleia Nacional Constituinte de 1934.

O Código Eleitoral de 1932 só permitia que votassem ou fossem votadas as mulheres casadas com o aval do marido ou as viúvas e solteiras com renda própria. O Código de 1934 retirou essas determinações, mas o voto feminino continuou sendo facultativo, com a obrigatoriedade prevista apenas para os eleitores homens. Apenas em 1946 o voto passou a ser obrigatório também para as mulheres.

Hoje, as mulheres representam mais da metade dos brasileiros aptos a votar e têm o poder de definir uma eleição.