Arapiraca

Agentes de Saúde e de Endemias cobram pagamento de reajuste salarial em Arapiraca

Eles fizeram uma caminhada na tarde de hoje cobrando um posicionamento da Prefeitura

Por 7Segundos 03/03/2020 17h05
Agentes de Saúde e de Endemias cobram pagamento de reajuste salarial em Arapiraca
Agentes fizeram caminhada pelo centro da cidade de Arapiraca - Foto: Cortesia

Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Controle de Endemias (ACE), de Arapiraca, se reuniram na tarde desta terça-feira (03), no Clube dos Fumicultores, quando voltaram a discutir a implantação do reajuste referente ao piso salarial. Conforme Ministério da Saúde, o salário-base da categoria é de R$ 1.400. “A prefeitura fez o pagamento da primeira parcela e, até o momento, não informou quando será feito o pagamento da segunda parcela do reajuste”, informou Jade de Albuquerque Rodrigues, Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias da Região Metropolitana do Agreste de Alagoas – SINDAGREST.

Após a assembleia, os agentes fizeram uma caminhada pelas ruas da cidade e cobraram do prefeito Rogério Teófilo (PSDB) uma solução para o problema. De acordo com o Sindicato, já foi depositado mais de R$ 600 mil pelo governo federal em 06 de fevereiro e, até agora, o município não pagou e nem disse se vai pagar no próximo mês, com o retroativo a janeiro. Jade Albuquerque disse ter sido informado na segunda-feira (2), pelo Secretário Municipal de Saúde, Glifson Magalhães, que seria avaliado o impacto na folha de pagamento. “Mas eles já sabiam desse impacto, desde o pagamento da primeira parcela,” afirmou o sindicalista.

Ainda restam duas parcelas a serem pagas, sendo uma este ano e a outra em 2021. O SINDAGREST informou que vai permanecer mobilizado e promete buscar até mesmo o Ministério Público (MP), por ser tratar de recursos federais.

Nova assembleia

O presidente do Sindicato Metropolitano do Agreste, José Anselmo dos Santos, também falou ao portal 7segundos.

Segundo ele, assembleia de hoje decidiu pelo movimento de rua, como uma forma de alerta. “E também aprovou uma nova assembleia para o dia 07 de abril, com indicativo de paralisação, o prefeito não pagar a segunda parcela do piso salarial até lá”, concluiu.