Agreste

Cumprimento de mandado de busca e apreensão é realizado em prédio empresarial de Arapiraca

Movimentação de viaturas da Polícia Militar é intensa na Avenida Ceci Cunha

Por 7Segundos com 7Segundos com Assessoria 19/02/2020 09h09
Cumprimento de mandado de busca e apreensão é realizado em prédio empresarial de Arapiraca
Movimentação de viaturas da Polícia Militar é intensa na Avenida Ceci Cunha - Foto: Ewerton Silva / 7Segundos

Uma ação para realizar o cumprimento de um mandado de busca e apreensão em um prédio empresarial  na manhã desta quarta-feira (19), concentrou  várias viaturas do 3º Batalhão de Polícia Militar de Alagoas (3º BPM). A ação foi na Avenida Ceci Cunha, em Arapiraca.  

Em frente ao prédio pelo menos cinco viaturas da Polícia Militar com policias do Pelopes  e da Rocam deram apoio a esta ação que acontece no interior do prédio.

A concentração de viaturas policiais chamou a atenção de quem passava pela principal avenida da cidade que liga o Centro a parte alta de Arapiraca.  

A primeira informação que obtivemos é que a movimentação no prédio estava ligada a uma ação do Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE)

O Portal 7Segundos entrou em contato com a assessoria de comunicação do Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL) que informou ser um cumprimento de mandado de busca e apreensão das imagens do circuito interno do prédio.

De acordo com a asssessoria de comunicação na ação de hoje o alvo foi um prédio onde três dos envolvidos na operação possuem salas comerciais. Foram recolhidos vários documentos e arquivos digitais que servirão para reforçar as provas contra os acusados.

Segundo o Gaesf, o débito tributário do grupo criminoso, apelidado de ‘Poder Divino’, ocasionou um prejuízo aos cofres do estado em cerca de R$ 108 milhões. Tal montante foi calculado após o levantamento realizado pela Sefaz em diversas maquiagens fiscais, abertura de empresas de fachada e a inserção de ‘laranjas’ e ‘testas de ferro’ que ficavam responsáveis pela dívida tributária, blindando os chefes da organização.

Na ocasião, foram cumpridos mais de 150 mandados de busca e apreensão e prisão. Os principais alvos do bando foram presos, incluindo o responsável contábil que montou o esquema de fraudes para diversas empresas.

O Gaesf já ofertou denúncia contra os acusados pelo esquema contábil, estando, agora, em fase de encerramento das ações penais que envolvem os demais membros da Orcrim.

No dia da operação foram apreendidos veículos, celulares, computadores e cerca de R$ 800 mil em dinheiro e cheques.

A Senhor do Sol contou com o envolvimento de aproximadamente 400 pessoas, profissionais ligados ao próprio Gaesf, a Sefaz e as Polícias Civil e Militar.