Política

Arapiraca recebe Mutirão de Cirurgias da Sesau em fevereiro

Após agilizar andamento da fila de espera em Maceió, governo vai expandir o serviço para o interior de Alagoas

Por Assessoria 17/01/2020 11h11
Arapiraca recebe Mutirão de Cirurgias da Sesau em fevereiro
Arapiraca recebe Mutirão de Cirurgias da Sesau em fevereiro - Foto: Assessoria

O Mutirão de Cirurgias desenvolvido pela Secretaria de Saúde de Alagoas, por meio do programa Mais Saúde, vai chegar a Arapiraca no início de fevereiro para atender os pacientes que aguardam há anos por cirurgias mais simples, como a retirada de pedra na vesícula, mioma e hérnia. Além de Arapiraca e região agreste, o mutirão também vai passar por União dos Palmares, Palmeira dos Índios, Santana do Ipanema e Coruripe.

“A ideia é abraçar todo o Estado. Fizemos um levantamento com o objetivo de realizar até 5 mil cirurgias até junho. Nós contamos com a colaboração do Cosems [Conselho de secretários municipais de Saúde], que fez um levantamento da demanda, e aí nós pegamos os municípios polos das nove regiões de saúde do Estado para que a gente pudesse fazer essas caravanas da saúde”, revela o secretário de Saúde do Estado, Alexandre Ayres.

A agonia do alagoano pela espera por uma cirurgia simples, que antes podia durar até 5 anos para tratamento de uma hérnia, agora caiu para, no máximo, 30 dias. No total, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), de 7 mil a 8 mil pacientes penam nas filas à espera de procedimentos cirúrgicos mais simples.

O diferencial do programa está na tramitação e na logística envolvida. Os pacientes, muitas vezes, conseguem acesso aos exames médicos, mas não têm acesso à cirurgia. Como os exames têm validade de 90 dias, eles perdem a chance de realizar a cirurgia.

“A pessoa, por vezes, têm acesso à cirurgia, mas não tem onde fazer o exame. Então nós idealizamos um programa com todos os laços fechados. Com a Cidade da Saúde, uma área que nós criamos, o cidadão passa por uma triagem e lá mesmo realiza todos os exames, com procedimentos como eletro, raio-x, exame de sangue. Coletados esses exames, os pacientes descem da carreta da saúde e são atendidos de imediato por um clínico, que identifica a necessidade cirúrgica ou não”, conta Ayres.

Sendo identificada a necessidade cirúrgica, o paciente já deixa o local com o procedimento agendado. Em Maceió, por exemplo, passaram pela triagem no Benedito Bentes 798 pessoas, e no Vergel em torno de 500 pessoas, em dezembro passado. “Nós decidimos iniciar pelas mulheres, e somente em 10 dias de dezembro, antes do recesso de final de ano, nós operamos 235 delas dentro do Hospital da Mulher. O resultado tem sido muito importante. E agora, desde 15 de janeiro, retomamos esses procedimentos com uma média de 30 cirurgias por dia no Hospital da Mulher”, diz o secretário Ayres.