Agreste

Alagoano de Palmeira dos Índios é morto durante operação policial em São Paulo

David Oliveira Leite fazia um atendimento na zona oeste de SP quando foi atingido

Por 7Segundos com Uol 14/01/2020 17h05
Alagoano de Palmeira dos Índios é morto durante operação policial em São Paulo
Davi em foto ao lado dos filhos - Foto: Arquivo Pessoal

O técnico de telefonia David Oliveira Leite, de 28 anos, natural da Vila Maria, em Palmeira dos Índios no agreste de Alagoas, foi morto ao cruzar com uma perseguição policial, enquanto voltava do trabalho, na zona oeste de São Paulo. O fato ocorreu na sexta-feira (10).

David trabalhava na mesma empresa há dois anos e estava atendendo o último chamado de trabalho, por volta das 20h, nas imediações da Marginal Pinheiros, no bairro do Jaguaré, quando uma perseguição policial ocorreu na região e ele foi atingido. O técnico de telefonia foi socorrido e encaminhado ao Hospital das Clínicas, mas não resistiu aos ferimentos. Após aquele reparo ele voltaria para casa.

A ocorrência começou quando policiais militares em patrulhamento foram acionados a respeito de um veículo Ford/Focus, ocupado por quatro pessoas, que estariam praticando assaltos pela região. Na mesma perseguição, uma mulher de 50 anos também foi baleada e socorrida.

Ainda de acordo com a SSP, um dos suspeitos, Giliarde João da Silva, 27 anos, foi atingido durante o confronto no mesmo momento em que David foi baleado e tombou no local.

O sepultamento

O corpo de David Oliveira Leite foi sepultado no Cemitério Jardim da Colina, localizado no Jardim Petroni, em São Bernardo do Campo (ABC Paulista).

"Eu não sei como vai ser agora, não sei o que pensar. Meu marido morreu trabalhando. Ele já ia largar o turno e ir para casa. Estamos juntos há 5 anos, ele sempre trabalhou nesse ramo, mas estava há dois anos nessa empresa. Ele criava a minha filha de 9 anos como se fosse dele? temos um bebê de um ano e uma menina de cinco", conta a esposa Karen dos Santos Porto, de 28 anos, aos prantos.

O caso foi encaminhado para o 91º DP (Vila Leopoldina), mas foi registrado no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) como morte decorrente de intervenção policial e homicídio simples e resistência.