Política

Servidores têm medo que Teófilo não cumpra decisão judicial e fazem paralisação

Os servidores também estão com medo de que os salários comecem a atrasar, e que os recebimentos não sejam feitos dentro do mês

Por 7 Segundos 08/01/2020 10h10
Servidores têm medo que Teófilo não cumpra decisão judicial e fazem paralisação
Manifestação aconteceu no Centro Administrativo nesta quarta-feira (8) - Foto: Ewerton Silva (7 Segundos)

A 4a Promotoria de Arapiraca lançou uma nota informativa nesta terça-feira (07), sobre os salários atrasados dos servidores da Prefeitura de Arapiraca. A Prefeitura agora terá o prazo de cinco dias para pagar os salários atrasados dos servidores, sob pena de receber uma multa de dez mil reais por dia de atraso. Desde o dia 2 de janeiro, a Promotoria tinha entrado com a ação civil-pública para o pagamento equivalente ao mês de novembro e ao décimo terceiro.

Diante do cenário, os servidores da saúde de Arapiraca resolveram fazer uma paralisação nesta quarta-feira (8) por medo do não cumprimento da decisão. De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Arapiraca (Sindsar), Joseane Lima, não tem como confiar no prefeito Rogério Teófilo.

“A gente não tem a garantia, a gente torce que seja comprido, só que foi lançado uma planilha, dizendo que iriam pagar e não foi cumprido, tivermos que procurar a justiça para ver o que pode fazer pelo servidor. A justiça agora deu o prazo de cinco dia, só que a gente não tem certeza se vão cumprir, como tem muita gente com atraso de salário e outros só com a metade do décimo, nos reunimos em assembleia e decidimos paralisar hoje para que a gente fosse ouvido e pra que a gente vê como ficarão as cenas dos próximos capítulos”, disse a presidente.

Os servidores também estão com medo de que os salários comecem a atrasar, e que os recebimentos não sejam feitos dentro do mês. A paralisação foi um alerta, mas pode haver greve.

“Todos os servidores da saúde estão na luta, a paralisação é com indicativo de greve, para recebermos os diretos trabalhistas. Quando a gestão não faz a parte dela a gente tem que usar o meio legal da greve”, disse Abel Vicente, que faz parte da diretoria do Sindsar.

Assim os servidores que fazem parte do administrativo e de serviços da saúde que estão com salários em atraso não trabalharam nesta quarta-feira (8).