Polícia

Asa Norte: ladrões “homens-aranha” fazem onda de roubos a prédios

Na região há diversos relatos de bandidos que escalam edifícios, ameaçam moradores e invadem apartamentos

Por Metrópoles 22/12/2019 14h02
Asa Norte: ladrões “homens-aranha” fazem onda de roubos a prédios
Asa Norte: ladrões “homens-aranha” fazem onda de roubos a prédios - Foto: Reprodução

oradores das quadras 400 da Asa Norte estão preocupados com a grande quantidade de roubos a residências praticados por ladrões escaladores. Isso por que os prédios daquela região são mais baixos e muitos deles não contam com porteiros ou vigilância 24 horas.

Neste ano, segundo estatística da Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF), foram registradas 133 ocorrências de furto em residência na Asa Norte nos pr

A advogada Maria Célia Primo, 59 anos, estima um prejuízo de R$ 10 mil após um furto ocorrido na madrugada de 5 de dezembro. A família estava em casa quando o criminoso escalou as paredes e entrou pela janela do apartamento localizado na 402 Norte.

“Eu estava dormindo e ele entrou, pegou o celular, a bolsa com documentos e R$ 400. Depois, foi ao quarto do meu filho, levou o relógio, roupas, uma mochila com notebook. Tenho um filho que é DJ e ele também levou os equipamentos e um fone profissional, que custa quase R$ 3 mil. Depois, pegou as chaves da casa e do carro e saiu. Tive de trocar todas as fechaduras e, por sorte, ele não levou o carro”, narra a moradora.

Ninguém no apartamento chegou a ver o malfeitor e os moradores só se deram conta do crime quando acordaram.

imeiros 10 meses. No mesmo período de 2018, ocorreram 131 episódios dessa natureza.Nas paredes do bloco, que está em obras e teve ao menos dois imóveis furtados, ainda é possível ver marcas de pés por onde os ladrões subiram. As câmeras de segurança do residencial não flagraram a ação. “O que me deixa mais chateada não é nem ele ter roubado as coisas, mas ele ter invadido a minha casa. Isso me dá uma sensação de insegurança muito ruim, de que eu não posso me sentir segura nem mesmo dentro da minha própria casa”, lamenta Maria Célia. O local passou por perícia, mas nenhum objeto foi restituído e os suspeitos seguem foragidos.