Meio ambiente

Unesco reconhece boas práticas ambientais da Mineração Vale Verde

O novo Posto Avançado é o único no Brasil relacionado ao bioma

Por Assessoria 18/12/2019 14h02
Unesco reconhece boas práticas ambientais da Mineração Vale Verde
A honraria, relacionada ao programa global “O Homem e a Biosfera”, foi entregue na sede do Instituto de Meio Ambiente de Alagoas (IMA/AL), em Maceió - Foto: Assessoria

Na última sexta-feira (13), o Centro de Educação Ambiental (CEA) da Mineração Vale Verde (MVV) recebeu da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) o certificado de Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Caatinga (RBCAAT). Localizado na Fazenda Uruçu, no município de Craíbas (AL), agreste de Alagoas, o novo Posto Avançado é o único no Brasil relacionado ao bioma.

A honraria, relacionada ao programa global “O Homem e a Biosfera”, foi entregue na sede do Instituto de Meio Ambiente de Alagoas (IMA/AL), em Maceió. A MVV é uma empresa do grupo Appian Capital Brazil.

Em seis anos de existência, o CEA já contribuiu para o plantio de mais de 40 mil exemplares de espécies nativas junto a comunidades e áreas urbanas, além de milhares de mudas produzidas e plantadas na área do Projeto Serrote, devido à sua implantação.

O CEA abriga mais de 40 espécies da caatinga e recebe cerca de 750 visitantes por ano, tais como estudantes e professores de universidades e escolas de Arapiraca, Craíbas e região, empresários e representantes do poder público. Além da coleta de sementes para a produção de mudas nativas, a manutenção do CEA fomenta a observação do bioma, a produção de mel e de ovos (não-comerciais), paralelo à realização de estudos e pesquisas locais.

Para Renato Saraiva, gerente de Meio Ambiente, Segurança do Trabalho, Saúde Ocupacional e Relações com as Comunidades da MVV, a concessão do documento pela UNESCO é fruto de um trabalho sólido em prol da preservação do patrimônio biológico local e, por consequência, da qualidade de vida das populações da região.

“Não se pode pensar na implantação de um projeto privado sem considerar o meio no qual ele se insere: comunidades próximas, fauna e flora local, solo e rios da região e a interação entre todo esse sistema. Esse certificado é o reconhecimento global pelo trabalho sério que vem sendo realizado”, diz.

As próximas fases do Projeto Serrote, em implantação pela MVV no Agreste Alagoano, são as obras civis industriais, a barragem e o pre-stripping – retirada da camada superficial do solo para abertura da lavra –, previstas para o início de 2020.

No período de pico, em meados do próximo ano, a previsão é que sejam gerados 1.200 empregos diretos. Ao fim de novembro de 2019, já são mais de 600 trabalhadores atuando na mineradora, sendo cerca de 70% deles provenientes do estado de Alagoas.

Sobre a Appian Brazil

Desde 2018, 100% do capital da Mineração Vale Verde pertence a um fundo de investimentos, administrado pela Appian Capital Advisory LLP, com foco em mineração.

O fundo também possui um ativo no Brasil no município de Ipiaú (BA), denominado Atlantic Nickel, cujo foco é a produção de concentrado de níquel sulfetado, com capacidade nominal de 120 mil toneladas/ano, que tem seu primeiro embarque previsto para o primeiro trimestre de 2020.

Sediada em Londres, a Appian possui escritórios em países como África do Sul e Canadá.