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Funcionário do IML é demitido após fazer sexo com cadáver em Manaus

Segundo informações, o acusado estava embriagado

Por 7Segundos com Uol 12/12/2019 14h02
Funcionário do IML é demitido após fazer sexo com cadáver em Manaus
Auxiliar foi demitido após relações sexuais com cadáver no IML de Manaus - Foto: Neto Silva

O auxiliar de necropsia Wanderley dos Santos Silva, 52, foi demitido do Instituto Médico Legal (IML) por suspeita de ter relações sexuais com um cadáver. De acordo com a informação divulgada nesta quinta-feira (12), o caso foi registrado na noite de 23 de novembro. Segundo a polícia, ele teria sido flagrado por um perito criminal que estava de plantão neste dia.

Um agente do Departamento de Polícia Técnico Científica (DPTC) teria entrado na sala de necropsia para coletar dados sobre um cadáver do sexo feminino e acabou encontrando o homem sobre esse corpo. Ao notar a presença do perito, o funcionário teria pulado e saído do local.

O caso foi comunicado à direção do Departamento de Polícia Técnico e Científica (DPTC) que demitiu Wanderley e um mais um outro funcionário que estava no local. De acordo com a investigação, os dois estariam embriagados e cometeram "faltas funcionais graves", segundo nota divulgada pela Secretaria de Segurança Pública.

Servidores do instituto que preferiram não se identificar disseram que, no dia do ato, os dois funcionários saíram para comemorar a vitória do Flamengo sobre o River Plate por 2 a 1, na final da Libertadores, e voltaram bêbados ao IML.

Embriagado

De acordo com informações da advogada e professora de direito Penélope Antony ter relações sexuais com cadáver configura crime de vilipêndio a cadáver, com pena de um a três anos de prisão e multa. "Vilipêndio a cadáver é justamente quando a pessoa desonra, desrespeita, humilha, pratica ato sexual e ofende o cadáver", explicou Penélope.

Um inquérito policial sobre o caso foi instaurado para investigar denúncias de prática de necrofilia por Wanderley no IML. O diretor do DPTC foi procurado para falar sobre o caso, mas não foi possível encontrá-lo. A reportagem também tentou contato com a defesa do suspeito, mas até o momento não obteve retorno.