Arapiraca

Caso Vandiele: segundo acusado, que foi preso em São Paulo, é liberado pela Justiça

Álvara de Soltura foi concedido pela 8ª Vara nesta sexta-feira

Por 7Segundos 29/11/2019 14h02
Caso Vandiele: segundo acusado, que foi preso em São Paulo, é liberado pela Justiça
Vandiele da Silva Araújo foi encontrado morto com uma faca no pescoço dentro da própria residência - Foto: Reprodução vídeo

Foi liberado na manhã desta sexta-feira (29) Cléber José de Souza Braga Júnior, um dos acusados de matar o professor e suplente de vereador Vandiele da Silva Araújo Rocha, crime ocorrido em agosto. Ele deixou a Casa de Custódia de Arapiraca, após Álvara de Soltura concedido pelo juiz da 8ª Vara Criminal de Arapiraca, Dr. Geneir Marques de Carvalho. O juiz, entretanto, determinou algumas medidas cautelares como comparecimento mensal em juízo até o dia 30 de cada mês, proibição de se ausentar da Comarca sem permissão da Justiça, além da proibição de frequentar bares, casas de shows, boates e outros eventos.

Cléber José de Souza foi preso em Praia Grande, no estado de São Paulo, após cumprimento de mandado judicial, em ação conjunta. Em entrevista à imprensa, ele confirmou que estava na casa no dia do crime. Afirmou que estava tomando banho e, ao sair do banheiro, viu Wallaph Magno Almeida de Souza matando o professor.

Contou ainda que ele e Wallaph conheceram o professor em um posto de gasolina, quando Vandiele da Silva os chamou para beber em sua casa. Cléber José, que tem passagens por tráfico de drogas, disse que participou do roubo do carro da vítima. Ele explicou que Wallaph Magno queimou o carro para fugir de uma possível acusação de latrocínio.

“Eu estou falando a verdade. Ele diz que matei e que a roupa encontrada é minha, mas é tudo mentira. Até a roupa que eu estava no momento do crime está aqui comigo. Sou inocente”, afirmou na entrevista.

Outro caso

Wallaph Magno Almeida de Souza, de 25 anos, está no presidio do agreste. Ele foi preso no dia 14 de novembro, em Arapiraca, Agreste de Alagoas, acusado da morte de sua enteada, a bebê Maria Lorrany, de apenas sete meses.

A morte da menina aconteceu no dia 7 de novembro, ocasião em que a família relatou que a mesma havia caído da cama, sofrendo um traumatismo craniano. Porém o laudo do IML informou que a morte foi por asfixia, sufocação direta. Wallaph nega as acusações.