Política

"Teófilo deve ser candidato à reeleição", afirma Rodrigo Cunha

Conforme senador, possibilidade de ele próprio ser candidato à sucessão é nula

Por 7 Segundos 22/11/2019 17h05
'Teófilo deve ser candidato à reeleição', afirma Rodrigo Cunha
Senador Rodrigo Cunha e presidente do PSDB Alagoas - Foto: 7Segundos

Enquanto a maioria dos partidos coloca "renovação" como palavra-chave para as articulações de olho na sucessão municipal no ano que vem, o PSDB parece seguir contra a corrente e, ao que tudo indica articula para que  Rogério Teófilo para disputar as eleições municipais em Arapiraca.

A revelação foi feita pelo senador Rodrigo Cunha (PSDB) no audiência promovida pelo partido na manhã desta sexta-feira (22), em Maceió. "Em Arapiraca, o Rogério é o prefeito e então tem tudo para ser o candidato à reeleição pelo partido. Ele mesmo disse que vai tratar de eleição no próximo ano", disse.

No evento, que é uma preparação para o congresso nacional do PSDB e que contou com o presidente nacional tucano, Bruno Araújo, Cunha demonstrou que não está nos planos do partido adotar uma estratégia diferente para as eleições municipais em Arapiraca e afirmou que ele próprio - que já havia sido apontado como sucessor de seu correligionário - é carta fora do baralho.

"A única certeza que temos é que não sou candidato. Deixei bem claro desde o início. Tenho um compromisso enorme com os municípios, tanto para aumentar a participação do PSDB, como com a população", justificou.

Com isso, as chances do partido tucano manter o comando da prefeitura de Arapiraca caem drasticamente, contrariando os discursos feitos pelo próprio Rodrigo Cunha e por outras autoridades do PSDB durante o evento, falando sobre a intenção de aumentar ainda participação do partido - que atualmente comanda o maior número de prefeituras em Alagoas - nos municípios.

Mesmo com a afirmação do senador, a candidatura à reeleição de Teófilo ainda não é dada como certa, não só pelas condições de saúde do prefeito, mas pela alta rejeição, que não vem apenas dos grupos políticos que fazem oposição ao governo tucano, mas que hoje inclui até mesmo uma parcela daqueles que trabalham na administração municipal. Os frenquentes atrasos de salários - parte dos contratados pelo município está com quase três meses sem receber - e a inércia administrativa vai tornar difícil para o prefeito, ou quem ele indicar, conseguir reunir os servidores para caminhar junto com ele na campanha eleitoral.