Polícia

Mãe foi mantida em cárcere privado e filha estuprada, em Arapiraca, por padrasto do menino Danilo

Crimes ocorreram no período entre 2002 e 2010 quando José Roberto morava em Arapiraca

Por 7Segundos 08/11/2019 12h12
Mãe foi mantida em cárcere privado e filha estuprada, em Arapiraca, por padrasto do menino Danilo
Comissão de delegados realizou investifações que culminaram na prisão do padrasto de Danilo - Foto: Ilustração

A investigação sobre o assassinato menino Danilo Almeida Campos, 7 anos, assassinado a facadas, no dia 11 de outubro em Maceió, teve uma reviravolta. O padrasto do menino, José Roberto de Morais, que chegou a acusar delegados de praticarem agressões físicas e psicológicas contra ele e a mãe do menino, para que confessassem o crime, foi preso nesta quinta-feira (07). José Roberto de Morais é suspeito pelos crimes de tentativa de homicídio, estupro de vulnerável, lesão corporal, cárcere privado e sequestro. Esses crimes teriam ocorrido no período entre 2002 e 2010, em Arapiraca.

A prisão preventiva do suspeito foi expedida pelo juiz Alexandre Machado do juizado de Violência Doméstica Contra a Mulher de Arapiraca. Após investigações, a ex-companheira dele e a filha dela, denunciaram José Roberto e relataram os momentos de terror, angústia e desespero durante seis anos sob o jugo do agressor.

Não foi confirmado se José Roberto pode ter alguma participação na morte do enteado Danilo Almeida. Mas a polícia informou que as investigações, deste caso, estão avançadas e o inquérito está se encaminhado para ser solucionado.

A prisão do suspeito, em relação aos crimes cometidos em Arapiraca, se deu após um trabalho de investigação da comissão designada para apurar o assassinato de Danilo Almeida. Essa comissão é composta pelos Bruno Emílio, Eduardo Mero, Fabio Costa e Thiago Prado.

Com a repercussão do Caso Danilo, as vítimas que sofreram os crimes em Arapiraca, reconheceram o agressor através das matérias publicadas em vários veículos de comunicação.

Mãe e filha, relataram aos delegados que viviam em cárcere privado no interior da residência em total subordinação a Jose Roberto de Morais. Elas eram ameaçadas de morte e agredidas verbalmente e fisicamente. Mãe e filha só conseguiram fugir do agressor porque foram escondidas por vizinhos até fossem resgatadas por um familiar.