Polícia

Morte de agente de saúde em Arapiraca completa um ano sem resolução

Foi assassinada em frente à casa da mãe, no bairro Manoel Teles

Por 7Segundos 12/04/2019 18h06
Morte de agente de saúde em Arapiraca completa um ano sem resolução
Morte de Sineide Pereira Campos completa um ano sem resolução - Foto: Arquivo Pessoal

Há um ano, a agente de saúde Sineide Pereira Campos era assassinada a tiros por dois homens em uma moto, próximo a casa da mãe dela no bairro Manoel Teles, em Arapiraca. Desde então, a família segue sem saber quem mandou matar e quem executou o crime.

O caso ganhou repercussão porque a mãe da vítima foi uma das primeiras pessoas a encontrar o corpo da filha após escutar os disparos. Sineide também era irmã do empresário Vicente Campos, conhecido em Arapiraca como ‘Vicente do Remédio’.

Nesta sexta-feira (12), será celebrada uma missa de um ano da morte de Sineide na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, no bairro Primavera. Em entrevista ao 7Segundos, a família da vítima diz que espera mais empenho da Polícia Civil de Arapiraca.

“Crimes mais difíceis foram elucidados em tempo hábil. A gente acha que a polícia precisa se empenhar mais e se dedicar mais. Muito já foi feito, mas a gente quer mais. Família, amigos e a sociedade clamam por justiça. Nós queremos que esse caso seja elucidado e que os verdadeiros mandantes e quem a executou vão para cadeia”, desabafou o irmão Sineide.

Vicente do Remédio diz que a polícia ainda não desistiu, mas espera mais. “Eles continuam tentando. Fui à delegacia no mês passado, eles dizem que continuam investigando e procurando outros meios, mas até agora nenhuma prova levou a nada. Ninguém foi preso”, disse.

O delegado Everton Gonçalves de Souza, da Delegacia de Homicídios de Arapiraca, está à frente do caso e confirma que o caso prossegue sem linhas de investigação e que ainda não há elementos para o esclarecimento.

“Ainda não desisti, mas sou sincero em dizer que é um caso ainda sem esclarecimento. É difícil e complexo, mas apareceram algumas situações que eu não posso detalhar e continuamos diligenciando. Várias pessoas foram olvidadas e o inquérito está bem volumoso”, explicou o delegado.