Polícia

Comandante do GPM de Água Branca morre dias após ser promovido

Militar havia sido submetido a cateterismo na semana passada

Por 7 Segundos 12/03/2019 09h09
Comandante do GPM de Água Branca morre dias após ser promovido
9º BPM emitiu nota de pesar por falecimento de militar - Foto: Reprodução

O subtenente Paulo Guerra, que comandava o Grupamento da Polícia Militar no município de Água Branca morreu, na madrugada desta terça (12), após passar mal em sua residência. O militar foi recentemente promovido e dias depois foi submetido a um catetarismo em Maceió.

O comandante do 9º Batalhão da Polícia Militar,  tenente coronel Anaximadro Tenório, emitiu uma nota de pesar lamentando a morte do colega. “Homem de inestimado valor, que sempre exerceu sua atividade com dedicação, profissionalismo, honestidade e comprometimento para a preservação da segurança e da vida do próximo. Possui diversos serviços prestado a sociedade alagoana do alto sertão, e sem dúvida cumpriu à risca a sua missão nesta corporação. Desejamos que a família encontre conforto nos ensinamentos que deixou enquanto profissional, enquanto pai, e também como amigo, encontrando fé e forçar para superar esta perda. A todos os meus mais profundos sentimentos", afirmou na nota.

De acordo com informações, o militar aguardava a promoção para subtenente há dez anos e recebeu a notícia no dia 28 de fevereiro, na quinta-feira anterior ao Carnaval. No dia seguinte, ele passou mal e foi internado. Ele foi encaminhado para uma unidade hospitalar em Maceió e submetido a um cateterismo no último dia 7. Recebeu alta e havia retornado a Delmiro Gouveia, quando passou mal novamente e faleceu na última madrugada.

"Ele estava esperando essa promoção há dez anos e quando saiu, a gente se falou por telefone e ele estava muito emocionado, muito alegre. Mas a gente não sabe se isso teve relação com os problemas de saúde que ele teve depois", declarou o tenente coronel.

Segundo Anaximandro Tenório, o subtenente Paulo Guerra tinha 31 anos de farda e após a promoção à patente mais alta para os militares não-graduados, tinha a opção de continuar em serviço por mais quatro anos antes de passar à reserva.