Meio ambiente

Comitê do São Francisco, ANA e Chesf monitoram propagação dos rejeitos de Brumadinho

Entidades e companhia terão atividades impactadas pelo rompimento de barragem em Minas Gerais

Por 7Segundos 30/01/2019 11h11
Comitê do São Francisco, ANA e Chesf monitoram propagação dos rejeitos de Brumadinho
Entidades estão preocupadas com impacto do rompimento da barragem no São Francisco - Foto: Divulgação

Antes mesmo do anúncio de que o rio São Francisco irá receber os rejeitos da barragem de Brumadinho em meados de fevereiro, o Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco (CBHSF), a Agência Nacional de Águas (ANA) e a Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) já estavam monitorando a propagação da onda de lama, que já atingiu a nascente do rio Paraoapeba, que engloba 48 municípios e que tem, na sua foz, a represa de Três Marias.

A ANA, junto com o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), está divulgando boletins diários sobre o impacto da ruptura da barragem do Complexo do Feijão, monitorando, inclusive, a qualidade da água em vários pontos do rio Paraoapeba.

A direção do CBHSF, desde o último sábado, solicitou que a Agência Peixe Vivo faça acompanhamento, em caráter emergencial, sobre a situação, mentando contato com as demais entidades e com órgãos do governo de Minas Gerais.

O presidente da entidade, Anivaldo Miranda,  também solicitou que seja analisado o tipo de apoio concreto que o CBHSF pode oferecer com os recursos oriundos da Cobrança pelo Uso da Água e dentro dos marcos legais à bacia hidrográfica do Rio Paraopeba e outras instituições públicas.

Por meio de nota, a Chesf informou que está acompanhando a disseminação da onde de rejeitos da barragem de Brumadinho. 

Veja a nota:

?A Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) informa que vem monitorando, com toda atenção, a propagação dos rejeitos da barragem de Brumadinho.

A Diretoria está em contato direto com as entidades competentes de Minas Gerais e do Governo Federal, inclusive com a Agência Nacional de Águas (ANA).

As providências estão sendo adotadas para minizar os impactos no rio São Francisco.