Política

Vereadores voltam atrás e aprovam Conisul para a educação

Segundo o presidente da Câmara, educação não foi incluída, inicialmente, porque a saúde já sofre com atrasos de material

Por 7Segundos | Claudemir Calixto 04/01/2019 12h12
Vereadores voltam atrás e aprovam Conisul para a educação
Cidade de Junqueiro - Foto: Google

Depois da repercussão negativa gerada pela não aprovação do Projeto de Lei que altera as intenções do Conisul, os vereadores de Junqueiro voltaram atrás e aprovaram, na tarde desta quarta-feira (02), a proposta.

A sessão teve ampla participação da população, que lotou a sede do Poder Legislativo. Segundo o presidente da câmara de Junqueiro, Macos André de Jesus Pereira, Kiko Pereira (MDB), a sessão anterior aprovou o projeto com ressalvas.

Entre os pontos negados, estava a não adesão ao Conisul para compras partilhadas da pasta da educação. Kikop JKustificou que a saúde já sofre com atrasos de repasse de material, e que por isso, a aprovação inicial podria prejudicar o setor. Mas, que, a permanência do município no sistema partilhado para aquisição de insumos para a área da saúde foi garantida pelos vereadores.

No entanto, o prefeito Carlos Augusto vetou o projeto por completo, sob o argumento de que a proposta deveria ser aprovada de forma integral.

O presidente da Câmara disse ainda que, para não prejudicar a população, os representantes do Legislativo de Junqueiro resolveram aprovar a proposta.

Para alinhar esses pontos, o vereador disse que, os representantes do poder legislativo solicitaram uma reunião com os setores jurídicos da Câmara e do próprio Conisul, com a participação do SINTEAL, para chegar a um consenso sobre o tema, sobretudo, colocando em primeiro lugar o interesses do povo de Junqueiro.

“Tendo em vista que a saúde ia ficar de fora, e pra não prejudicar a população, nós resolvemos aprovar o projeto”, disse o vereador.

Segundo Pauline Pereira, que comanda o Conisul, mais de quatro mil municípios brasileiros estão vinculados a consórcios e Junqueiro não poderia, como cidade fundadora, ficar de fora.

"Foi uma decisão sábia e ao mesmo tempo o reconhecimento do impacto positivo das ações do Conisul junto ao município e a população”, disse Pauline. Depois da aprovação, o projeto segue para a sanção do poder executivo.