Política

Vereadores de Junqueiro retiram o município do Conisul

A sessão foi realizada nesta sexta-feira (28).

Por Assessoria 28/12/2018 16h04
Vereadores de Junqueiro retiram o município do Conisul
Município promoveu audiências públicas e atos para mobilizar a população - Foto: Assessoria

Em sessão extraordinária realizada nesta sexta-feira (28), 06 dos 11 vereadores da Câmara de Junqueiro votaram contra o Projeto de Lei que altera o protocolo de intenções do Conisul. Com isso, o município fica de fora do grupo de consorciados, perdendo vários benefícios, como a participação nas compras compartilhadas de medicamentos, materiais hospitalares e odontológicos, além do acesso da população aos serviços de saúde de média e alta complexidade.

Votaram contra os vereadores Lila Silva (PPS), Kiko (PMDB), Val Vaqueiro (PPS), Valmir da Ivone (PMDB), Thiago do Neto (PPS) e Maurício da Churrascaria (PPS). Os demais parlamentares mostraram-se revoltados com a decisão dos colegas. “Não entendo porque os vereadores estão negando esse benefício a população. Trata-se de um projeto que até o momento só trouxe coisas boas para o município. E agora, prestes a integrar projetos de educação que serão gratuitos, os vereadores fazem isso”, declarou o vereador Jota Ferro (DEM), durante a sessão.

A alteração do protocolo é necessária para a entrada do objeto educação no rol de atividades do Conisul. Em junho desse ano, o Consórcio foi escolhido pela Fundação Itau Social para receber o projeto Melhoria da Educação, iniciativa da Oficina Municipal que pretende melhorar os indicadores da região num prazo de 02 anos. A aprovação do PL é uma das prerrogativas para continuidade do projeto e foi entregue na Câmara em novembro.

A presidente do Conisul, prefeita de Campo Alegre, Pauline Pereira, lamentou a medida dos vereadores. “Sentimento de vergonha, considerando que o município está no Consórcio há cinco anos e vem economizando os recursos públicos nas compras compartilhadas e no acesso a serviços de saúde que antes eram raros. Apenas Junqueiro está de fora, o que representa um retrocesso. Quem sentirá será a população, que terá desabastecimento e dificuldade na marcação de procedimentos”, declarou.