Agreste

Monitores acusam prefeito de Teotônio Vilela de quebra de contrato e atraso em pagamentos

Além dos pagamentos atrasados, monitores teriam sido informados de que não receberão 9 dias trabalhados

Por 7Segundos 28/11/2018 17h05
Monitores acusam prefeito de Teotônio Vilela de quebra de contrato e atraso em pagamentos
Joãozinho Pereira - Foto: Blog do Tinho

Monitores selecionados no Programa Municipal de Educação Integral, da Prefeitura de Teotônio Vilela, acusam o prefeito do município, Joãozinho Pereira, de quebra de contrato e não pagamento de dias trabalhados, além de atrasos nas remunerações dos mesmos. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (27), nas redes sociais, num post que faz menção ao prefeito acusando-o de “caloteiro”. 

Segundo ainda a publicação, a Secretaria de Educação do município publicou, em setembro, Edital para o preenchimento de 195 vagas destinadas a candidatos com ensino médio ou superior completos, e graduandos em licenciatura em Pedagogia, Português e Matemática, Educação Física, entre outras áreas do conhecimento como Informática, Agronomia e Biologia, sob o argumento de, entre outros pontos, “Fortalecer o processo de aprendizagem dos alunos do ensino fundamental, por meio do atendimento às turmas do 1º ao 9º ano”.

A prova para a seleção dos monitores foi realizada no dia 11 de agosto de 2018, conforme edital nº 02/2018, publicado no site da Prefeitura Municipal de Teotônio Vilela. Para compor as vagas os Monitores Voluntários, como descreve o edital, podiam se inscrever para Facilitador ou Mediador, com atribuições distintas, especificadas no documento, para cada cargo.

Entre as exigências para concorrer às vagas, o edital destaca idade mínima de 18 anos; experiência devidamente comprovada de habilidades nas funções ofertadas, e não possuir vínculo empregatício no setor público. O edital também trata a remuneração dos aprovados como uma “ajuda de custo”.

Além dos pagamentos das remunerações, “ajudas de custo” atrasadas, os monitores reclamam o não cumprimento, por parte da gestão, do item 8.2 do Edital, que determina a prestação das atividades de 17 de agosto até 17 de dezembro. Uma das monitoras publicou em sua rede social: “Hoje nós fomos demitidos, hoje houve a quebra desse contrato, hoje recebemos um calote do prefeito”, desabafou.

Até o fechamento desta matéria, a prefeitura de Teotônio Vielal não havia se pronunciado sobre o assunto.

Confira o edital completo aqui.