Tecnologia

Brasil é o 2° país que mais sofre com ameaças de golpes no email

Por Tecmundo 27/11/2018 16h04
Brasil é o 2° país que mais sofre com ameaças de golpes no email
Ação de hackers em site - Foto: Ilustração / Internet

A sua caixa de entrada ainda é um dos canais que os cibercriminosos mais utilizam para tentar fisgar seus dados pessoais e bancários — os apps de mensagem, como o WhatsApp, são o outro canal que eles costumam ter bastante sucesso. De acordo com o relatório “Smart Protection Network” da Trend Micro, o Brasil é o segundo país no mundo que mais recebe ameaças de vírus, conteúdo inapropriado e spam no email.

Só no mês de setembro, a Trend Micro bloqueou mais de 270 milhões de emails maliciosos para seus clientes, indicando que o número deve ser absurdamente maior entre os usuários sem uma solução de segurança.

É de extrema importância que as organizações se protejam da melhor forma, pois o vazamento das informações para cibercriminosos pode causar danos prejudiciais, tanto a níveis internos, quanto a de informações de seus clientes”, diz Tales Casagrande, especialista de segurança da informação da Trend Micro.

Especificamente sobre malware, o Brasil também foi um dos países mais atingidos durante setembro deste ano, com cerca de 2,6 milhões de programas maliciosos detectados. “A maneira de evitar os malwares e os estragos que podem causar é corrigindo e blindando as vulnerabilidades do sistema e se equipando de softwares que criem dificuldades para a invasão de cibercriminosos”, explica Tales.

Os malwares que miram dispositivos “point-of-sale" (PoS) também apareceram bastante, deixando o Brasil como o quinto país mais atingido. Esses malwares tentam roubar informações relacionadas a transações financeiras, incluindo informações de cartão de crédito, em máquinas que permitem que localizações de varejo aceitem pagamentos com cartão. “O malware financeiro é uma das maiores ameaças virtuais no mundo corporativo, então o aumento de sua incidência é preocupante, entretanto compreensível, uma vez que as ameaças crescem conforme o mercado de tecnologia ganha espaço”, finaliza Casagrande.