Meio ambiente

FPI interdita mais um matadouro nesta terça (13), desta vez em Teotônio Vilela

Assim como no matadouro de Coruripe, no de Teotônio Vilela também funcionava uma salgadeira sem licença ambiental

Por 7Segundos, com assessoria 13/03/2018 19h07
FPI interdita mais um matadouro nesta terça (13), desta vez em Teotônio Vilela
O estabelecimento não deverá reabrir em área urbana - Foto: Assessoria

Localizado em área urbana, próximo de várias residências, um matadouro localizado no município se Teotônio Vilela foi interditado pela equipe de Produtos de Origem Animal da Fiscalização Preventiva Integrada da Bacia Hidrográfica do São Francisco (FPI), na tarde desta terça-feira (13).

Além de encontrarem várias irregularidades, ausência de licença ambiental, também foram vistos funcionários trabalhando sem equipamentos de segurança. 

"O matadouro está localizado próximo de via pública, de residências, e isso não é permitido. O estabelecimento foi interditado e não poderá voltar a funcionar no local onde está", explicou o coordenador da equipe.

O matadouro não possui licença ambiental e nem registro nos órgãos sanitários responsáveis. No local havia produtos de limpeza sem rótulos para a identificação, funcionários sem vestimenta adequada e foi constatado que os animais como porcos e carneiros eram mortos em ambiente aberto.

"Os animais devem ser abatidos em ambiente fechado é com condições higiênico-sanitárias satisfatórias. Os efluentes devem ser tratados antes de serem lançados no meio ambiente. Todos os resíduos eram lançados no esgoto doméstico. Mais uma irregularidade", continuou o coordenador.

Assim como no matadouro de Coruripe, também interditado nesta terça, no de Teotônio Vilela também funcionava uma salgadeira sem licença ambiental.

Equipes do Instituto do Meio Ambiente (IMA), foram até a delegacia da cidade para denunciar as irregularidades. O grupo estava acompanhado de militares do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) e de agentes de Polícia Rodoviária Federal (PRF), além de representantes no Ministério Público do Trabalho (MPT) e Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal).