Saúde

[Vídeo] Sobe para quatro número de ataques com seringas confirmados em Arapiraca

Por 7Segundos 22/02/2018 11h11
[Vídeo] Sobe para quatro número de ataques com seringas confirmados em Arapiraca
Paulo Roberto, assessor de direção do Hospital de Emergência do Agreste - Foto: Josival Meneses/7Segundos

O Hospital de Emergência do Agreste, situado em Arapiraca, confirmou ao 7segundos que o número de casos de ataques com seringa de agulha em Arapiraca subiu. Desde janeiro de 2018, o hospital registrou 4 entradas de pacientes que alegaram serem vítimas do mesmo crime.

O primeiro caso confirmado pelo hospital aconteceu neste domingo (17), com uma criança de 10 anos que brincava na frente de casa, no bairro Cacimbas. O segundo caso divulgado ocorreu dia 31 de janeiro de 2018, sendo vítima uma jovem que estava em um açougue, quando foi atacada por uma criança a mando da própria mãe.

O serviço social e a direção do HE continuaram as investigações sobre casos semelhantes, encontrando mais duas vítimas que foram atendidas na Unidade. Segue a explicação de Paulo Roberto, assessor de direção do hospital:

“Quatro vítimas chegaram ao nosso hospital relatando que foram agredidas por seringa e agulha, nas imediações do Centro de Arapiraca. Foram em dias diferentes: duas em janeiro, e duas neste mês de fevereiro, relatando o mesmo tipo de agressão. Mas, em cada um dos ataques, foi com um perfil de agressor diferente. Duas foram atacadas por crianças acompanhadas de adultos que estes deram o comando para que as crianças colocassem a agulha nas vítimas. Nos outros dois casos, um foi um rapaz e outro, uma mulher [os agressores]”.

As vítimas foram atendidas na UEA e encaminhadas aos hospitais de referência no assunto (a exemplo, o Hospital de Doenças Tropicais, em Maceió). “Nesses casos que você não tem como diagnosticar no exato momento, você tem que fazer o tratamento preventivo, evitando inclusive HIV ou hepatite, que só é feito nos hospitais de referência”, explica o assessor.

Os casos já estão sendo investigados pela Polícia Civil, no comando do delegado Thiago Prado. A orientação, caso aconteça mais algum ataque, é que a vítima se dirija ao Hospital de Emergência, para que ocorra toda a prevenção e monitoramento, e que preste Boletim de Ocorrência na Delegacia da cidade (4º DRP).

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