Cidades

Prefeitura de Feira Grande quer entregar casas “aos verdadeiros donos” em 2018

Anúncio acontece após o protesto realizado hoje pelos moradores que invadiram as casas

Por Redação com Assessoria 20/12/2017 18h06
Prefeitura de Feira Grande quer entregar casas “aos verdadeiros donos” em 2018
Populares que invadiram casas de loteamento protestam contra reintegração de posse - Foto: Josival Menezes/7Segundos

Na tarde desta sexta-feira (20), a Prefeitura de Feira Grande, no Agreste de Alagoas, informou, em nota enviada ao 7Segundos, que deve iniciar “o mais rápido possível” a implantação dos projetos hidráulico e elétrico no Conjunto Francisco Apostolo Lira, para que as casas sejam entregues aos verdadeiros beneficiários.

O anúncio acontece após o protesto realizado hoje pelos moradores que invadiram as casas e foram notificados para deixar o conjunto em até 48h.

De acordo com a Prefeitura, após a reintegração de posse, as casas serão entregues, em 2018, aos beneficiários escolhidos em 2012.  “A Prefeitura de Feira Grande segue no firme propósito de construir uma gestão técnica, transparente e cada dia mais humana”, afirmou o prefeito Flávio Rangel Apostolo Lira, o Flávio do Chico da Granja.

O Conjunto Francisco Apostolo Lira conta com 49 casas e foi construído com recursos do Governo Federal. “As únicas obrigações do Município foram realizar a doação do terreno – que já foi doado - e a construção da infraestrutura externa, que consiste no esgotamento sanitário, água, luz. Os projetos hidráulico e elétrico já foram elaborados pela atual gestão e tiveram que ser suspensos devido à invasão que ocorreu no dia 05 de agosto”, trouxe a nota.

Após a invasão, foi ajuizada, no início de outubro, uma ação de reintegração de posse dos imóveis. A liminar foi deferida pela Justiça Estadual na última semana para que, em 48 horas, sob pena de retirada forçada, as famílias invasoras deixassem o local.

Auxílio moradia
Em reunião realizada na sede Prefeitura hoje, com a presença de representantes das famílias invasoras e da Polícia Militar, ficou decidido que o Município irá arcar com o aluguel social das famílias invasoras, que se enquadrarem na Lei de Benefícios Eventuais.