Justiça

?Acusados de homicídio, roubo e estupro em Arapiraca vão a júri popular nesta terça (28)

Denúncia diz que durante a fuga, após o assassinato, os réus se depararam com um grupo de pessoas e estupraram duas mulheres

Por 7 Segundos Arapiraca com Assessoria 27/11/2017 11h11
?Acusados de homicídio, roubo e estupro em Arapiraca vão a júri popular nesta terça (28)
Júri Popular - Foto: Divulgação

A 8ª Vara Criminal de Arapiraca - município no Agreste de Alagoas - leva a júri popular, nesta terça-feira (28), os réus Jordão Almeida dos Santos e Marcelo Aves de Oliveira, acusados pelos crimes de homicídio, estupro e roubo. O julgamento será conduzido pelo juiz Jandir de Barros, no Fórum de Arapiraca, a partir das 9h.

O Ministério Público Estadual (MP) narra que os acusados, acompanhados de um menor, na madrugada do dia 1º de setembro de 2013, tiveram uma discussão com a vítima Dimas de Jesus Souza, em um bar localizado no bairro Brasília, em Arapiraca, e foram expulsos do estabelecimento por esse motivo. 

Os réus passaram a ficar esperando Dimas sair do bar, enquanto o menor foi em casa buscar um revólver. Como Dimas não saiu até a volta do menor, Jordão e Marcelo voltaram ao bar no intuito de atraí-lo para fora. De acordo com o relato de testemunhas, a vítima foi atingida pelos disparos enquanto tentava fugir e continuou sendo alvejada mesmo depois de caída.

A denúncia diz que durante a fuga os acusados se depararam com um grupo de cinco pessoas que estavam voltando a pé de um casamento. O menor apontou a arma para o grupo e exigiu uma motocicleta que estava com eles. Em seguida as vítimas foram obrigadas a caminhar até um terreno baldio, onde foram rendidas. Neste momento, as duas mulheres do grupo foram estupradas, segundo a acusação. Após os atos libidinosos, os acusados partiram levando a moto e outros pertences das vítimas.

Mês do Júri

O julgamento faz parte da programação do Mês Nacional do Júri, no qual serão julgados 133 processos ao longo de novembro, nas unidades da Capital e do interior do estado. A ação é promovida anualmente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).