O domingo, 19 de novembro, não poderia ser mais especial para o alagoano Alexsandro Barros: na data em que se comemora o  dia internacional do xadrez, o arapiraquense de 17 anos, aluno do Colégio Cenecista Bom Conselho (CBC), conquistou a medalha de prata no xadrez nos Jogos Escolares da Juventude (JEJs), etapa de 15 a 17 anos, disputada em Brasília-DF.

Após quatro vitórias consecutivas, o enxadrista disputou a final com Igor Cadilhac, de São Paulo, Mestre da Federação Internacional de Xadrez (MF), que acabou vencendo o alagoano após mais de duas horas de partida.

Ao lado do seu pai e técnico, Sandro Ferreira de Lima, o medalhista fala da sua emoção pela conquista. "Cinco anos que venho tentando, treinando muito, para realizar esse sonho, e graças a Deus, num dia especial para o xadrez, estou muito feliz por garantir essa conquista para Alagoas, para minha cidade, Arapiraca, para meus pais que sempre me incentivaram e me inspiraram. Agradeço a todos que me apoiaram e torceram por mim", declara emocionado o enxadrista.

Essa foi a quinta e última participação do atleta nos JEJs. Em 2016, Alexsandro ficou no top 10 do xadrez, na sexta colocação. O atleta também é o atual campeão sub-18 do Nordeste, conquistado no mês passado, em Recife-PE.

Feito 

Alexsandro conquista a terceira medalha da modalidade na competição, primeira no juvenil. As duas primeiras foram, respectivamente, em 2010 e 2011, um bronze e uma prata , no infantil, com Petrus Fay, do Colégio Contato, coincidentemente, outro arapiraquense.

Outra boa surpresa foi no feminino, com Maysa Queiroz, do Instituto Federal de Alagoas, de 15 anos, que ganhou três das cinco partidas disputadas, ficando na 12a colocação  no xadrez escolar nacional.

Já na categoria Blitz – Xadrez Relâmpago – Alexsandro ficou em 5º lugar e Maysa em 36º. 

Novos tempos  

Apontados como grande revelação dos Jogos na modalidade, Alexsandro, traz um novo cenário para o xadrez alagoano, segundo Ari Maia, ex-presidente da Federação Alagoana da modalidade, que prestigiou a competição.

“Ver o Alex conquistar essa medalha é gratificante, pois ele será uma referência para outros garotos e garotas que jogam xadrez e que se sentirão estimulados a buscar esse mesmo feito. Maysa também é uma excelente enxadrista, o xadrez feminino está crescendo muito e isso é consequência de um trabalho coletivo envolvendo professores, federação”, destaca.