Comunidade

Prefeitos de municípios da região Agreste discutem sobre abastecimento de água

Por Sete Segundos e Assessoria 10/11/2017 20h08
Prefeitos de municípios da região Agreste discutem sobre abastecimento de água
Prefeitos do Agreste - Foto: Divulgação

Com a finalidade de melhorar o abastecimento d’água em algumas cidades da região agreste, como Craíbas, Arapiraca, Igaci, Lagoas da Canoa, Feira Grande e Girau do Ponciano, o prefeito de Craíbas, Ediel Leite do PMDB, participou de uma reunião na noite desta quinta-feira (09), que contou com representantes da Agreste Saneamento e dos municípios que fazem parte da área de atuação da Parceria Público Privada (PPP). O encontro teve como como pauta o baixo nível do Rio São Francisco e as consequências para os municípios que são abastecidos por ele.

Engenheiros da Agreste Saneamento, liderados pelo diretor geral Guilherme Dias, mostraram através de fotografias, filmagens e dados técnicos, a alarmante situação que se encontra o “velho Chico”, bem como, as dificuldades que a empresa está encontrando para continuar bombeando a água até os reservatórios da estação de tratamento em Arapiraca - isso devido ao baixo nível do rio e a grande quantidade de areia que é extraída junto com a água. Por esse motivo, os equipamentos (incluindo as bombas) são constantemente danificados.

Ediel Leite fez várias perguntas à equipe de engenharia e se mostrou preocupado com a situação do rio da unidade nacional, que infelizmente vem diminuindo o nível d’água. “Essa reunião foi muito proveitosa, pois essas explicações são de grande importância para que possamos informar a população sobre os problemas que o Rio São Francisco vem sofrendo, e também ficamos inteirados de como é a logística de funcionamento desde a capitação da água no rio até a chegada à estação de tratamento em Arapiraca”, disse.

O diretor geral da Agreste Saneamento, Guilherme Dias, comentou que reunião teve por finalidade mobilizar os gestores dos dez municípios da PPP para que possam entender os problemas que vêm ocorrendo, dentre os quais destacam-se a intermitência do abastecimento e a necessidade de parada para a manutenção do sistema. “A gente apresentou para os participantes, junto com a CASAL, o quanto o rio vem baixando e o problema que está causando nos equipamentos. Por este motivo, provavelmente no período de 21 a 23 deste mês, vamos fazer uma parada de 48 horas para manutenção da rede mais antiga e troca de equipamentos”, pontuou.