“Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história.” Essa frase é atribuída a Bill Gates, um dos homens mais famosos do mundo pela fortuna que possui e por ser o responsável pela criação do Windows.

Bill Gates sabe o que diz. Assim como nossos pais, professores e outros orientadores importantes que passaram por nossas vidas e que sempre nos aconselharam a ler para que nos tornássemos pessoas melhores. Porque a leitura, além de nos trazer conhecimentos em diversas áreas, melhora nossa capacidade intelectiva e permite que o diálogo com os outros possa fluir melhor.

Às vésperas da 8ª edição da Bienal Internacional do Livro de Alagoas, que acontece de 29 de setembro a 08 de outubro, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Maceió, a expectativa não podia ser melhor. Leitores – de idade e gostos diferentes – não veem a hora de poder entrar nos pavilhões abarrotados de livros e encontrar títulos e autores que já estão em suas listas de prioridades. Bráulio Bessa, Jessier Quirino, Gregório Duvivier, Angélica Rizzi, entre outros fenômenos da literatura contemporânea, já garantiram presença e são aguardados pelos fãs. “Não vou perder a oportunidade de assistir as palestras e nem de pegar autógrafos desses caras. Já combinei com meus amigos para irmos juntos”, revelou Lívia Peixoto, 16 anos, aluna de uma escola da rede particular de ensino de Arapiraca, capital do agreste alagoano, que diz ter se apaixonado pelos livros ainda muito nova.

A 8ª Bienal, realizada pela Universidade Federal de Alagoas, terá como tema o Bicentenário da Emancipação Política de Alagoas (1817-2017), e de acordo com seus organizadores, servirá para reflexão da formação histórica e sobre a construção da consciência e da subjetividade permeadas pela lente da alagoanidade. A entrada é gratuita.