No dia 7 de setembro de 1822 o Brasil celebrava a emancipação brasileira do reino de Portugal. Hoje, 195 anos depois, tanto a população quanto os políticos de Arapiraca, município do Agreste de Alagoas, reconhecem que, diante de tantos escândalos de corrupção, o Brasil precisa gritar "independência ou morte" novamente.

Apesar do panorama de descrédito geral, causado pelo atual cenário político e econômico do País, o interesse em participar do desfile cívico-militar, seja assistindo ou desfilando (o que requer ainda mais dedicação), desmonstra que há esperança de mudança. 

“O Brasil tá precisando ser independente dos maus vícios, da miséria e da corrupção”, disse a vereadora e presidente da Câmara, Graça Lisboa, ao 7 Segundos.

“Pelo que foi possível ver no desfile, ainda existe amor à pátria, todos que participaram demonstraram um ‘Brasil, eu te amo, você precisa mudar’. Ainda há esperança e não podemos perder essa força”, finalizou a Professora Graça, como a parlamentar é conhecida. 

Rogério Teófilo, que pela primeira participa do desfile como prefeito do município de Arapiraca, disse estar grato e emocionado com o evento que marca a liberdade do Brasil e une todos os poderes e classes.

“É essa participação popular que precisa existir dentro de um processo democrático para haver transformação. O Sete de Setembro resgata a autoestima dos brasileiros e refaz o pensamento da juventude”, falou, emocionado, Teófilo.

 

O prefeito utilizou o exemplo do seu pai, o professor Moacir Teófilo, que desfilou à frente da banda do Colégio Bom Conselho, onde lecionou por 68 anos, para afirmar que quer ser o grande prefeito e educador de Arapiraca.

O tenente coronel do 3º Batalhão da Polícia Militar (BPM), Ênio Bolívar, também foi entrevistado pela equipe do 7 Segundos. Ele disse estar muito satisfeito com o desfile da tropa militar que, através dos veteranos que participaram, resgatou a memória dos 30 anos da criação do Pelotão de Operações Especiais (Pelopes).