Arapiraca

Vídeo: Servidores da educação de Arapiraca seguem em greve

Eles mantêm proposta mínima de 7,64% de reajuste para voltar às atividades

Por 7 Segundos Arapiraca 24/07/2017 16h04
Vídeo: Servidores da educação de Arapiraca seguem em greve
Servidores da educação completam 72 dias em greve. - Foto: Josivaldo Meneses/ 7 Segundos

Há mais de 70 dias em greve e cobrando um posicionamento da gestão municipal de Arapiraca, Agreste do Alagoas, os servidores da educação e integrantes do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal), continuam acampados na porta do Centro Administrativo da cidade. Eles mantêm o discurso que exige o reajuste salarial de pouco mais de 7 %. O movimento tem enfrentado chuva, sol, frio e calor ao ar livre enquanto protesta para mudanças no repasse salarial dos mesmos. Para que exista acordo hoje, os servidores querem que a prefeitura de Arapiraca, regida por Rogério Teófilo, agende uma reunião e ofereça o reajuste considerado justo para os manifestantes.

“A nossa luta hoje é nessa situação. Nós queremos ter uma audiência com o prefeito, mas que essa audiência venha com proposta de reajuste salarial, não nos 2,33% porque isso a categoria, durante esses 72 dias, já rejeitou e não acata esse valor. Já provamos ao prefeito que temos (os cofres públicos) condições de dar os 7,64%. Então ele que diga o contrário e venha com a proposta acima de 7,64%, porque abaixo disso os trabalhadores não vão arredar o pé aqui do centro administrativo”, justificou André Luiz, presidente do Sinteal em Arapiraca.

Segundo o presidente, nenhum secretário ou responsável por órgão público compareceu no local para iniciar as negociações. A situação fica cada vez mais extensa e difícil de ser resolvida já que o objetivo maior dos membros do sindicato é entrar em um acordo favorável.

Elson Elizanel, pai de aluno, fez cobranças à gestão do prefeito Rogério Teófilo e acha que a greve deve ter fim imediato. “Eu acho uma pouca vergonha na nossa cidade desse tamanho acontecer um caos desse tamanho. Eu tenho um filho com 12 anos que estuda numa escola pública e já está no 8º ano. E eu me sinto decepcionado por ele correr o risco de perder o ano”, desabafa o pai que teme que o filho seja ainda mais prejudicado com a extensão da greve.

O que diz a prefeitura

A prefeitura lamenta a atitude dos grevistas e reafirma que sempre estará com o canal de diálogo aberto. Porém, a decisão a respeito do movimento está nas mãos do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL).