Sertão

Mosquitos vetores da febre amarela são detectados em área de mata no interior de AL

Por 7 Segundos 03/06/2017 12h12
Mosquitos vetores da febre amarela são detectados em área de mata no interior de AL
Não há caracterização de que o Estado é área de circulação do vírus da febre amarela - Foto: Divulgação

Mosquitos contaminados pela Febre Amarela foram detectados em uma área de mata, em Maravilha, localizada na região semiárida de Alagoas. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), os mosquitos são das espécimes de Haemagogus leucoceleanus e Ha. Janthynomis.

A detecção ocorreu durante um trabalho preventivo, que segundo a Sesau, vem sendo realizado em toda a região para verificar a presença de vetores na localidade. 

Em nota, a Secretaria destaca a manutenção do combate ao Aedes aegypti na área urbana, mesmo que esses vetores tenham sido encontrados em área silvestre. 

Confira nota:

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informa que especímes de Haemagogus leucoceleanus e Ha. janthynomis, vetores da Febre Amarela silvestre, foram detectados em área de mata do município de Maravilha, graças ao trabalho preventivo que vem sendo feito pela equipe da Sesau naquela região para detecção de vetores.

Salienta ainda que o trabalho foi intensificado na área visando a diminuição de riscos à população. Ressalta também que, mesmo encontrando esses vetores em área silvestre, é de fundamental importância manter o combate ao Aedes aegypti na área urbana, adotando as medidas relativas à eliminação de criadouros dentro das casas e em seus arredores, além da proteção dos depósitos de água de consumo e, para isso, é importante contar com a participação ativa de toda a população.

Em março de 2017, a Sesau havia informado a identificação do vírus da doença em um primata, que fora encontrado morto em janeiro deste ano, numa região de mata, no bairro do Tabuleiro do Martins. 

Naquele mês, o órgão estadual afirmou que o achado não era motivo de pânico, porque macacos não transmitem a doença para humanos. 

Dias depois, em abril deste ano, o secretário de Saúde, Christian Teixeira, havia informado que o sagui encontrado morto não estava com o vírus da febre amarela e que, de três exames realizados no animal, apenas um deu positivo.